Ressaca
Ryo
acordou no dia seguinte com o sol entrando pelas cortinas de algodão que
esvoaçavam devido à brisa leve. Remexeu-se na cama ainda de olhos fechados.
Quando fez isso sentiu sua cabeça doer. Virou de lado, espreguiçando-se ainda
de olhos fechados, tocou algo que não devia estar ali. Deslizou o dedo sobre a
superfície e viu que era macia e quente.
Sentiu pânico ao abrir os olhos, aquele não era seu quarto e muito menos
sua cama, e ainda, aquela camiseta preta que ela usava definitivamente não era
sua. Só então ela percebeu que aquela a era única peça que cobria seu corpo.
Olhou
para o lado e só então compreendeu quem era o rapaz que dormia tranquilamente
ao seu lado. Ele usava apenas uma box branca, que diga se de passagem o deixava
bem atraente. Abstraiu, aquela não era uma boa hora. Seus pensamentos pareceram
criar coerência depois do susto. Não, aquilo não poderia significar o que ela
estava pensando. Luana forçou sua mente
tentando obter alguma lembrança da noite anterior, mas tudo que conseguiu foi
fazer sua cabeça doer ainda mais. Respirou fundo, a ultima coisa que lembrava
era de JaeJoong dançando para ela, a provocando. Os acontecimentos posteriores
permaneciam envolvidos por uma nevoa densa impedindo que lhe fosse revelado o
desfecho daquela dança. Isso era frustrante!
Levantou-se
devagar buscando suas roupas. Por sorte, ou não, as encontrou facilmente, todas
as peças, incluindo sua lingerie estavam sobre uma poltrona perto do guarda
roupas, junto com a calça e a blusa de frio que Jae usara na noite anterior.
Outro mau sinal. Recolheu-as e seguiu para o banheiro do corredor, conhecia a
casa bem o suficiente para não errar de porta mesmo estando meio sonolenta.
Enquanto se trocava tentava se lembrar de mais alguma coisa, mas nada
acontecia. Sues pensamentos eram confusos e desconexos.
Uma
coisa era ter beijado Jae, outra bem diferente era... – ela nem conseguia
terminar a frase, com medo de que a mesma criasse vida. Terminou de se vestir e
desceu as escadas ainda descanso. Só encontrou suas sandálias perto do sofá da
sala. A bolsa estava jogada de qualquer maneira na mesinha de centro. Observou
o local, estava meio bagunçado, o que não era normal. O que será que havia
acontecido? Ela precisava descobrir, mas não naquela hora. Calçou as sandálias
e pegou sua bolsa, colocando a camiseta de Jae dentro da mesma. Era melhor ir
embora antes do rapaz acordar, com sorte ele também não se lembraria de nada.
-X-
Priscila
mal havia acordado e já se amaldiçoava pela aposta da noite anterior. Sentou-se
na cama sentido a cabeça girar enquanto abria seus olhos votando-os para a
janela, a cortina branca estava aberta deixando os raios solares clarearem
ainda mais o quarto
branco. Sua retina protestou contra a agressão luminosa.
Piscou algumas vezes para se acostumar com a luz, e depois de um movimento
levou a mão a cabeça que doía ainda mais. Os olhos avelã da advogada buscaram o
relógio digital que ficava em cima do criado mudo que seguia o mesmo design da
cama, quando viu que já eram onze horas da manhã se assustou. Havia dormindo
mais do que o normal.
Colocou
os pés sobre o tapete vermelho de arabescos branco, procurando por seus
chinelos, mas percebeu que os mesmos não estavam ali. Levantou-se estranhando o
silêncio da casa, mesmo quando iam dormir tarde naquele horário as outras
garotas já deviam estar acordadas e farreando por algum cômodo, mas não havia
nem sinal delas. Checou as horas novamente. Nesse momento ela notou o copo com
água e dois comprimidos sobre um bilhete perto do abajur. Pegou o papel depois de
colocar os comprimidos na boca e entornar liquido transparente garganta a
baixo. Assim que leu as palavras escritas numa caligrafia curvilínea disse a si
mesma que precisava agradecer Bell por prever o estado que sua cabeça estaria,
e praguejar Kelle pela sugestão de sair para almoçar sem acordá-la. Conformada
com a ideia de que teria uma refeição solitária arrastou-se para o banheiro,
precisava de uma ducha para começar o dia. Depois do banho escolheu uma roupa
confortável e vagou rumo à cozinha. Não tinha fome, então resolveu preparar um
chá, e assim o fez.
Como
estava sozinha, e o apartamento parecia frio e pouco atrativo. Então ela
decidiu tomar seu chá no seu lugar favorito. Com a caneca em mãos apenas
encostou a porta do apartamento e pegou o elevador. Um sorriso desenhou-se em
seus lábios ao respirar profundamente aquele ar agraciado com o cheiro das
flores que lá cresciam. Apesar do tempo meio cinzento que fazia, aquele lugar ainda
mostrava alguma magia, só isso poderia explicar o fato de ser tão fácil relaxar
quando estava ali sentada, concentrada apenas no barulho da água correndo pelo mini
chafariz.
–
Você parece mesmo gostar daqui – a voz que quebrou todo o encanto do lugar
vinha de trás das costas da advogada. Que naquele momento levava a xícara aos
lábios e se sobressaltou fazendo com que chá fosse parar em sua blusa.
Percebendo o que havia feito DongHae foi até ela sacando um lenço do bolso e
tentando secá-la.
–
Será que não lhe ensinaram que não se deve assustar as pessoas, principalmente
quando elas estão bebendo algo? – gritou ela e logo depois fechou os olhos
sentindo a ressaca pela noite anterior voltar a dar sinais de vida.
–
Eu não tinha noção de que você ia se assustar okay!? – o garoto se irritou pela
forma exageradamente dramática dela. De certa forma fez parecer que ele havia
feito de propósito.
A
garota levantou se livrando das mãos dele que ainda tentavam ajudá-la, porém
quando deu o segundo passo tudo pareceu rodar e escurecer. Tinha certeza de que
iria cair, mas antes que isso acontecesse dois braços fortes agarraram-na pela
cintura, dando um pouco de estabilidade a seu corpo.
–
Pryh o que houve? – perguntou o professor totalmente assustado. Não esperou por
uma resposta, já que isso parecia improvável de se conseguir. Ela parecia estar
perdendo os sentidos. Pegou-a no colo e descendo rumo a seu apartamento pelas
escadas, sua aflição era tamanha que se esqueceu do elevador.
–
Ryo! – grito ele ao reconhecer a amiga saindo de dentro do elevador que acabava
de se abrir.
–
Oi Dong... Ai meu Deus PRYH! – a fotografa correu até ele – O que houve? Porque
ela desmaiou? O que aconteceu com a blusa dela?
–
Calma, uma pergunta de cada vez! Eu vi a Pryh no terraço e fui falar com ela,
daí quando ouviu minha voz ela derramou chá na blusa e ficou brava comigo e
quando foi andar se desequilibrou e eu a segurei. Comecei a perguntar se ela
estava bem, mas ela desmaiou. E eu a troce para cá.
–
Melhor levarmos ela lá para dentro. – disse Luana indo em direção a porta e
ficando aliviada ao notar que a mesma não estava trancada. Jogou a bolsa em
cima do sofá e caminhou até o quarto da advogada abrindo a porta para que
DongHae depositasse Priscila em cima da cama.
Ryo
não sabia o que fazer, já era o segundo desmaio da amiga em menos de uma
semana. Alguma coisa devia estar acontecendo. Mil coisas passaram por sua
mente, desde varias doença até mesmo uma gravidez. A ultima hipótese era meio bizarra, mais
ainda assim podia ser válida. Ela iria obrigar a mais nova a ir ao médio
querendo ou não.
–
Ryo! – a voz de DongHae a tirou de seu transe.
–
Oi? – falou ela ainda perdida.
–
Perguntei se você não tem nada que possamos usar para acordá-la.
–
A sim, espera vou buscar. – falou.
–
Vou abri a janela para o quarto ficar mais arejado.
–
Tá!
DongHae
levantou-se e caminhou até o outro lado, abrindo a janela e as cortinas,
deixando uma brisa fresca entrar no quarto. Voltou para perto da garota,
sentando-se ao seu lado. Não sabia por que, mas pensar em que aquele desmaio
podia ser algo mais grave o deixava angustiado.
-X-
JaeJoong
acordou com o sol batendo em seu rosto, entreabriu os olhos mirando o teto, o quarto
estava tomado pela luminosidade de um dia de sol forte. Virou para o lado
esticando o braço, quando percebeu o vazio ao seu lado sentou-se na cama
procurando por Luana, ou suas roupas. Não encontrou nenhum sinal da garota. Por
um momento chegou a cogitar que havia sonhado e que nada do que acontecera na
noite anterior era verdade. Porém a ideia se mostrou improvável, já que o
travesseiro ao seu lado e até as roupas que ele usara no dia anterior tinham o
aroma do perfume de Ryo.
Colocou
uma bermuda e saiu procurando a garota pela casa, uma pontinha de esperança de
que ela estivesse em algum cômodo da casa surgia em seu peito, porém a mesma
morreu quando ele andou pela casa toda e não a encontrou. Não se assustou com a
bagunça da sala, se lembrara de como ela havia ficado assim. Foi até o quarto
pegou o celular e discou o numero da garota, que depois de alguns toques caiu
na caixa posta, voltou para a sala jogando-se no sofá, tentava entender o que
poderia ter feito de errado para que ela fosse embora sem falar com ele. Não
conseguiu pensar em nada que pudesse ter causado isso.
-X-
Priscila
estava novamente discutindo com DongHae, mais uma vez o motivo era algo
insignificante. O professor retrucou as palavras ríspidas e garota deu alguns
passos em sua direção, espalmando um das mãos em seu peito para empurrá-lo.
Porém antes que fizesse isso ele segurou seu pulso, sem tirar a mão de onde
estava. A advogada sentiu seu próprio coração acelerar no mesmo ritmo das
batidas frenéticas da pulsação dele. O rapaz buscou os olhos da garota que o
fitava com mais raiva ainda. Ela chegou perto para tentar fazer com que ele a
largasse, porém a manobra surtiu o efeito contrário, pois DongHae prendeu sua
outra mão e puxou-a contra si, encarando lhe por um segundo antes de juntar
seus lábios num beijo enfurecido.
Quando sentiu que o corpo dela estava
rendendo-se aos seus encantos deixou de segurá-la. As mãos da advogada subiram
pelos braços dele, arranhando de leve e acariciando, indo de encontro a seus
ombros. Seus lábios deslizavam pelo pescoço do garoto, enquanto ele mordiscava
o nódulo da orelha dela. A garota deu uma mordida em seu pescoço como resposta
a leve tortura que sofria. Ele gemeu e depois sorriu malicioso, como quem iria
revidar, desceu as mãos apertando a lateral da cintura dela enquanto dava um
chupão no pescoço delicado, arrancando um suspiro pesado da advogada.
Priscila abriu os olhos e
encontrou DongHae fitando-a, seus rostos estavam muito próximos, e isso não
ajudou em nada. Ele não tinha o direito de causar aquelas sensações nela. Sentou-se
rapidamente afastando-se do rapaz. Ela iria perguntar a ele o que estava
acontecendo quando Luana entrou no quarto, o rosto retorcido numa mascara de
preocupação.
– Não consegui encon... PRYH!
DongHae levantou-se da cama
dando espaço para a fotografa que correu para abraçar a amiga.
– Nunca mais nos dê um susto
desses! Já é a segunda vez, você precisa procurar um médico. – indagou ela.
Percebendo a cara de confusão
que a advogada fazia DongHae se apressou em explicar que ela havia desmaiado no
terraço, e ele havia a carregado para dentro do apartamento depois de encontrar
com Luana no corredor. Priscila comentou que havia acordado há pouco tempo e
resolvera tomar seu café no terraço, porque não queria ficar sozinha.
Arriscando-se dizer que a causa do desmaio provavelmente teria sido uma queda
de pressão causada pela falta de comida combinado ao fato de ter ficado nervosa
com DongHae.
Ryo não engoliu aquilo, ainda
acreditava que havia algo errado com amiga mais não quis falar nada, embora sua
mente continuasse cheia de teorias. Ignorando totalmente o olhar mortal que
ganhou da garota ela pediu que o professor ficasse fazendo companhia á mesma
enquanto ela ia para a cozinha. Priscila bufou e se jogou contra os
travesseiros, DongHae ignorou isso e foi se sentar em uma das duas cadeiras de
forro em arabescos perto da janela.
– Você estava tendo algum
tipo de delírio agora a pouco? – perguntou ele.
Priscila sentou-se na cama
totalmente alarmada, perguntando-se o que poderia ter dito ou feito para ele questioná-la
sobre isso. As imagens dos braços do rapaz em volta de seu corpo e seus lábios
em contato com sua pele passaram diante de seus olhos novamente. Um arrepio
involuntário percorreu seu corpo, fazendo-a ter vontade de xingá-lo, mas achou
melhor não fazer isso já que provavelmente ele não entenderia. Ou talvez
entendesse o que seria bem pior. Respirou fundo fazendo cara de paisagem ao se
virar para ele.
– Não sei, não me lembro de
nada. Só de que estávamos no terraço e depois tudo ficou escuro. Mas porque a
pergunta?
– Você só parecia inquieta. –
desconversou – Como se estivesse sonhando ou sei lá, acho que é assim que as
pessoas ficam quando estão delirando. Mas eu pensei que isso só acontecesse
quando alguém estivesse com febre, ou coisa do tipo.
“É eu
também”– ponderou ela, mas não comentou nada, apenas resolveu manter a
postura defensiva. – Talvez fosse só impressão sua.
– Pode ser. – ele deu de
ombros.
– Melhor eu ir ver o que a
Ryo está fazendo – falou Pryh se preparando para se levantar da cama, mas assim
que se sentou DongHae já estava ao seu lado, impedindo-a de se por de pé.
– Tá maluca é? Você acabou de
acorda, não pode sair por ai fazendo movimentos bruscos.
– Caso não tenha percebido, o
que é bem provável, ela tá bem preocupada por minha culpa, e quando isso
acontece a Ryo fica pensando em mil coisas o que a deixa um pouco atrapalhada.
Priscila mal terminou a frase
e eles escutaram o barulho de algo de vidro se quebrando, e em seguida, a voz
de Luana xingando em uma língua que DongHae desconhecia. A advogada tentou
passar pelo professor, mas ele a fez sentar-se novamente.
– Você fica aqui, eu vou lá
ajudar ela. – Quando o rapaz chegou à cozinha encontrou Ryo juntando os cacos
de um copo de vidro que havia se espatifado com suco e tudo no meio da cozinha.
– Vai lá ficar com ela, só me diz onde estão as coisas que eu faço um suco, e é
melhor a Pryh comer alguma coisa leve também, ou então pode sentir fraqueza.
Luana mostrou onde ficavam
todos os ingredientes e utensílios que DongHae iria precisar e voltou para o
quarto onde encontrou uma Priscila emburrada. Nem precisou perguntar para saber
quais eram os motivos.
– Tá melhor? – Ryo se sentou
junto a cama.
– Sim, não preciso ficar
deitada, mas o DongHae não deixou eu levantar. – seu mau humor iria atingir o
ápice a qualquer momento.
-X-
DongHae terminou de fazer o
suco que Ryo havia tentando preparar e ainda preparou um sanduíche leve.
Colocou tudo em uma bandeja e se dirigiu ao quarto. Quando chegou ao aposento a
advogada analisou a comida. Chegou a cogitar não aceitar nada vindo dele, mas
sabia que Luana a jogaria pela janela se fizesse isso com o rapaz, pois como a
fotógrafa fez questão em enfatizar ele não tinha nenhuma obrigação de ter todos
os cuidados que teve assim que Priscila desmaiou. Visto isso se sentou na cama
deixando-o colocar a bandeja em seu colo.
Olhou mais uma vez para o sanduíche e o suco.
Até que parecia apetitoso, mas não quis dar o braço a torcer, pelo menos não
tão depressa. Vendo um resquício da postura teimosa que a amiga tomava Luana
lançou lhe um olhar furtivo. DongHae percebeu esse “incentivo” e achou um pouco
cômico, pois conhecia uma outra pessoa que tinha exatamente aquele tipo de
atitude intimidadora.
Pryh suspirou, dando-se por
vencida, pegou o copo de suco e bebeu um pequeno gole, surpreendendo-se ao
notar que o mesmo estava com a quantidade perfeita de açúcar para seu gosto.
Fato esse um pouco complicado de se acertar, principalmente para uma pessoa que
mal a conhece. O sanduíche também estava delicioso, dispensado comentários.
– Obrigada – disse enquanto o
garoto se afastava.
DongHae juntou todas as suas
forças para um comentário do tipo “Que
bonitinho ela sabe agradecer!” como reação a atitude ríspida que a garota
vinha tomando. Resignou-se apenas a assentir e se sentar no lugar que estava
anteriormente.
Antes que um silêncio
constrangedor se espalhasse pelo quarto o celular do rapaz tocou, fazendo com
que ele pedisse licença para atendê-lo. O garoto ficou surpreso ao perceber o
nome que aparecia no visor do aparelho.
– Não acredito que você ainda
se lembra do meu numero Thiarlley! – falou assim que atendeu.
Deu um tempo enquanto a
garota do outro lado falava, e em seguida uma risada. Pelo tom de voz parecia
que conhecia a pessoa há algum tempo, ou pelo menos foi isso que Priscila e
Luana presumiram. Apesar de o rapaz ter pedido licença e se dirigido para outro
cômodo ela inda conseguiam ouvi-lo.
– Sabia, tinha que ser algo
do tipo. Não estou em casa, mas estou perto, vou ver e ligo para você. – ele
esperou novamente. – Okay. Beijos. Eu também.
A fotógrafa ficou pensativa e
curiosa para saber quem era a tal garota com quem ele falava. Já advogada sem
nem mesmo perceber voltou a postura arredia, isso estava claro em seu rosto.
Luana observou-a e teve de segurar o riso. O amigo parecia mesmo ser capaz de
balançar as estruturas da garota, não importa o quanto essa negasse. Assim que
DongHae passou pela porta do quarto Ryo fez o possível para controlar a sua
fisionomia, e Pryh passou a olhar a bandeja como se observasse um espécime raro
e recém descoberto. O rapaz notou isso, nada disse.
– Tenho que ir, eu preciso
resolver umas coisas. – informou.
A morena lançou lhe um olhar
de desdém, perguntando-se porque ele não arrumava uma desculpa melhor, para ela
estava claro que ele iria sair com a tal Thiarlley. Fez uma careta enquanto
voltava os olhos para o prato. Luana notou todas as reações por sua visão
periférica, enquanto se levantava acompanhar o rapaz até a porta.
Enquanto DongHae caminhava a
questão da noite anterior voltou a sua mente. Antes mesmo que pudesse impedir
sentiu as palavras saindo por sua boca.
– Ryo quem era o cara que
trouxe a Pryh ontem?
Ambos agradeceram por não
estar de frente um para o outro. A garota sentiu seu rosto corar ao se lembrar
que não passara a noite em casa. Ficou um pouco irritada com isso, geralmente
não era tão encanada com essas coisas. O rapaz temeu estar fazendo uma pergunta
invasiva demais, e se sentiu extremamente desconfortável por tal intromissão.
Mas, ainda assim, alguma coisa o impelia a não mandá-la ignorar a questão. Após
se recuperar de seus pensamentos Luana se virou para traz, agora focada na
pergunta. Levantou uma sobrancelha querendo que o rapaz explicasse o motivo da
questão. Mas, sua mente já formulara um motivo em particular, que o professor
não admitiria de jeito nenhum.
– Quando estava chegando
entrei no mesmo elevador que um cara, no meio do caminho vi que a garota que
ele carregava era a Pryh. – explicou.
Luana fez uma cara de pensativa, embora não
precisasse de muito para saber que o homem em questão seria Henry. Mas, ainda
gostaria de medir as reações do garoto a sua frente.
– Ele tinha mais ou menos o
meu tamanho, cabelo preto, e também era oriental. – Descreveu DongHae, num tom
ansioso mal disfarçado.
– Era o Henry. – revelou
Luana.
DongHae abriu a boca e fechou
novamente, seu rosto era um misto de decepção, pela pergunta não respondida,
desconforto e curiosidade em relação ao vinculo que o tal de Henry tinha com a
advogada. Dessa vez conseguiu controlar o impulso de perguntar, restringiu-se
apenas a assentir e voltar a caminhar em direção a porta. Despediu-se de Ryo e
seguiu rumo ao próprio apartamento a passos arrastados. A loira o observou, sentindo a decepção pela
falta de detalhes emanar de sua postura. Decidiu-se então por animá-lo.
– DongHae! – ela o chamou de
volta, o rapaz se virou. – Não se preocupe, ele é só um antigo colega de
faculdade. – completou sorrindo complacente antes de fechar a porta. Tinha
consciência de que Henry era um possível potencial candidato a vaga de namorado
da amiga, mas se pudesse ajudar DongHae ela o faria.
O professor ficou parado por
alguns segundos, os olhos fixos no numero dezoito da porta branca demonstravam
surpresa. Perguntava-se porque aquela informação o balançava. E o que estava
incomodando também era o fato de a advogada deixar subentendido que a presença
dele irritava-a. Ainda não havia entendido o porquê disso, já que sua primeira
impressão tivera saldo positivo. Questionou-se se poderia ter feito algo sem saber
que a havia chateado, mas não conseguia imaginar nada. Passou então a cogitar
que a garota sofria de dupla personalidade. No entanto, de todas essas questões
sem resposta a que mais lhe aborrecia era, porque o fato de vê-la próxima ao
cara que Ryo disse se chamar Henry o perturbava tanto?
Bufou sentindo a própria
mente travar ao processar aquilo tudo. Antes que seus pensamentos tomassem um
novo caminhou, ou ele tivesse uma dor de cabeça à porta do elevador se abriu
revelando a figura de LeeTeuk. Nesse momento Dong se lembrou de que devia estar
procurando o amigo para dar o recado de Thiarlley. Esperou até que entrassem no
apartamento e então lhe deu a boa noticia.
-X-
Luana teve de se segurar para
não rir quando chegou ao quarto. Priscila estava com um bico enorme e cara de
poucos amigos. O telefonema da garota havia a afetado, mesmo que não quisesse
admitir isso. Estava com os braços em torno das penas encolhidas e o queixo
apoiado nos joelhos. Seus olhos desfocados estavam voltados para a bandeja ao seu
lado, os pensamentos conturbados demais. Ryo deu a volta na cama e se sentou
perto da amiga, brincando com uma mecha de cabelo que pendia solta. Queria
dizer alguma coisa, mas achou melhor ficar em silêncio. Qualquer tentativa
direta de fazer a advogada “perdoar” DongHae pelo vaga do estacionamento, ou
tentar aproximá-los, só surtiria o efeito contrário.
A mais nova suspirou olhando
para a fotógrafa. Meio segundo depois sua expressão carrancuda transformou-se
em um sorriso malicioso. Luana seguiu o olhar da outra e constatou que ela
analisava suas roupas. Ainda vestia o look do dia anterior.
– O que foi? – perguntou, já
sabendo o que viria a seguir.
– Pode contar tudo. – disse
com uma voz autoritária.
Ryo revirou os olhos, odiava
quando a amiga fazia isso, mas também sabia que não adiantaria nada lutar
contra a corrente. Quando Pryh queria, conseguia arrancar qualquer informação
de alguém. Por fim contou o que acontecera depois do desaparecimento de todos
na noite anterior, dando-se um tempo para repreender a advogada por isso, e
relatou os fatos daquela manhã. Causando uma reação de indignação na morena que
não acreditava no que havia ouvido.
– Eu me apavorei okay? –
Luana se defendeu.
– Você sempre diz que não
tinha problemas com sexo casual!
– E não tenho. Na verdade
acho que toparia outra noite só para lembrar. Mas não da para controlar a sua
reação. Aposto que você também agiria assim se acordasse na cama do seu melhor
amigo.
– Não agiria não. – respondeu
a advogada convicta.
– Como pode ter tanta certeza?
Já aconteceu isso por acaso? – alfinetou a outra de modo brincalhão. Só não
contava com a reação da advogada que ficou vermelha imediatamente após ouvir a
ultima pergunta. – Oh My Good! Você... Você e o Henry!
Priscila assentiu deixando
sua mente vagar no tempo...
|| Flashback ON ||
Estávamos
num barzinho com Anabell e o um namorado dela, para que eu não ficasse
segurando vela sozinha chamei a única pessoa a qual tinha certeza que não me
deixaria na mão, mesmo em um caso desses.
O Henry claro.
Essa ideia
acabou sendo melhor do que imaginei, pois ele e Jackson, o namorado da Bell, se
deram muito bem e tiveram altas conversas até aquele momento. Quem achou isso adorável
foi a minha querida amiga, que sugeriu que nós repetíssemos o encontro uma
hora. Depois de algum tempo de conversa
e vários drinks deixamos os assuntos sérios de lado e começamos falar de coisas
sem noção, o que gerou muita risada no nosso grupinho. Mas realmente nunca
imaginei ficar tão sem graça com um comentário como fiquei. Aquela noite
realmente seria de várias surpresas.
– Enfim
seja como for, eu namoro à garota mais bonita do campus da toda Harvard. –
Afirmou Jackson após uma observação sobre o quanto a namorada de um colega de
turma de Anabell era bonita.
– Ah não
namora a garota mais bonita mesmo! – Henry se indignou com o novo amigo.
– Tá
Henry agente já sabe que todo mundo baba pela Stephanie! Não precisa ficar tão nervosinho.
– comentou Bell sarcástica, nós duas tínhamos opiniões formadas sobre aquela
garota e não eram nada agradáveis.
– E eu
achando que meu amigo tinha um bom gosto para mulher. – disse eu fazendo
careta.
– E quem
foi que falou que eu estava me referindo a Stephanie? Estava falando da mais
bonita não da mais rodada... – falou ele pouco se importando se alguém ouviria.
Depois dessa eu tive que rir.
– E
então quem é a mais bonita? – quis saber Jackson.
– Outra
garota que conheço, não vem ao caso. – desconversou ele meio sem jeito.
– QUEM?
– Bell e eu perguntamos ao mesmo tempo.
– Não
interessa, além disso, é só minha opinião. – Henry estava ficando bom em tentar
desviar do assunto, porém ele se esqueceu que eu era expert em burlar isso.
– Mochi
larga de ser chato e fala logo, ou conto todas as coisas que os outros não
devem saber. – ameacei-o. Na verdade eu nunca diria nada sobre ele a ninguém,
Henry fora sempre o ser mais doce do mundo comigo, não seria doida de trair sua
confiança. Porém, provavelmente pelos olhares furtivos que eu lançava sempre
que o ameaçava ele bufou daquele modo que eu conhecida, mostrando que teria
minha resposta.
– Odeio
quando você faz isso sabia? – falou bicudo.
– Ela
sabe, e eu também, agora da para contar. Quem é a garota mais bonita de Harvard
para você? – Anabell falou autoritária me fazendo rir enquanto tomava mais um
gole do meu coquetel.
– A
Priscila. – falou ele me fazendo engasgar com a bebida. COMO ASSIM EU?
– Henry
meu docinho, você tá precisando de óculos viu. – falei tentando disfarçar o quanto
fiquei sem graça, mais não deve ter dado muito certo porque senti o sangue
fluindo para meu rosto o deixando quente, eu deveria estar parecendo um tomate
maduro. E para piorar a situação Anabell e Jackson começaram a rir.
– Então
digamos o seguinte, Pryh e minha ursinha são as duas garotas mais bonita de
Harvard juntas. – Propôs Jackson e Henry assentiu olhando preocupado para mim.
“Ursinha”
era o apelido que Bryan, o vagabundo do meu ex-namorado, usava para se referir
a mim quando estávamos sozinhos. Graças aos céus o casal não pareceu notar o
quanto a mera menção da palavra me abalara. Mas, eu não queria, nem poderia
chorar ali. Já fazia quase três meses que havíamos terminado e eu ainda me
sentia balançada por lembrar-me da noite em que o encontrei na cama da nossa
suíte no Lensfield – Hotel da família dele – com uma loira oxigenada. Mas
Anabell não sabia disso, pois o fatídico acontecimento se deu na ultima semana
de aula antes das férias de verão, e ela havia viajado mais cedo, pois
participaria de um congresso para estudantes de medicina. O que depois acabou
sendo benéfico, não aguentaria repetir aquela história, então disse que
havíamos terminado o relacionamento de comum acordo. Ela não acreditou nisso,
naturalmente, mas respeitou minha escolha em não tocar no assunto.
Henry
por outro lado, como conhecia da história, e era perito em saber o que eu
estava sentindo sem nem me olhar por muito tempo deu uma desculpa qualquer
parta irmos embora mais cedo do barzinho. Ele nem precisou de muito para arrumar
uma desculpa para nossa saída antes do previsto. Disse que tínhamos um filme
que o professor sugeriu que víssemos o que era verdade, só que havíamos
combinado de vê-lo só na tarde seguinte. Nos despedimos de Bell e Jackson e
rumamos para o apartamento de Mochi. Passei o caminho todo calada, caminhando
abraçada com ele, que também não disse uma palavra, afinal estávamos a pé e não
seria legal discutir isso no meio da rua.
No
segundo seguinte após estar entre quatro paredes eu simplesmente o abracei com
toda a força que me restava, afundando meu rosto em seu peito e deixando
algumas lagrimas silenciosas percorrerem meu rosto. Ele me conduziu
silenciosamente até o sofá onde se sentou comigo em seu colo, apenas me
abraçando, enquanto sua mão afagava meu cabelo e ele sussurrava alguns “Vai
ficar tudo bem” e “Eu tô aqui, não vou deixar ninguém mais te machucar”.
– Eu sei
que não devia estar chorando, mas não da para evitar. – falei, mais uma vez o
alugando para um momento psicólogo. – Às vezes penso que a culpa é minha. Sei
lá, talvez não fui mulher o suficiente para ele... – ira começar um discurso do
tipo “quem não da assistência abre espaço para concorrência”, mas ele colocou
um dedo em meus lábios me fazendo calar.
–
Primeiro você sabe muito bem que é mulher o suficiente para qualquer cara.
Segundo, vocês sempre estavam grudados e passando a noite juntos. – Henry se
irritou um pouco. – Se ele te traiu a culpa não foi sua, agora se acalme você
não pode ficar chorando para sempre por aquele canalha.
Aos poucos
fui me recompondo até que parei de chorar, mas também fui sentindo-me cansada,
os olhos pesando, fazendo com que fosse difícil mover minhas pálpebras, até que
adormeci. Acordei no meio da madrugada.
Estava deitada na cama de Henry e ele dormia preguiçosamente ao meu lado. Sorri
para seu rosto adormecido, ficava tão fofo assim. Como estava um pouco frio eu
me levantei no intuito de procurar por um cobertor, sabia que estavam no
maleiro do guarda roupas. Subi num banquinho porque não conseguia alcançar o
edredom. Quando estava quase o alcançando me desequilibrei, já sentindo que
iria cair no chão fechei os olhos, torcendo para não bater tão forte com a
cabeça.
Porém
antes disso acontecer senti dois braços me segurar pela cintura, Henry havia
acordado bem a tempo de me salvar. Os dedos dele se espalmaram nas minhas
costas, sendo separados apenas pelo tecido fino da blusa que eu usava. Ainda o
sentia apertando-me contra seu corpo quando meus pés tocaram o chão. Não sei se
pelo fato de ainda estar sobre o efeito dos coquetéis que havia tomado, ou pelo
susto de quase ter me estatelado no chão, mas me senti bamba naquele momento.
Estava prestes a agradecer a ele por me salvar, contudo meus olhos encontraram
os dele, que pareciam ter se escurecido, sua respiração estava meio pesada, e
estranhamente a minha parecia seguir pelo mesmo caminho.
Ficamos
nos olhando sem nos separar, nos encarando. Então senti as mãos de Henry
acariciando minhas costas, um arrepio involuntário percorreu minha pele, eu não
sabia o que fazer, mas de certa forma havia gostado daquele toque. Henry
aproximou seu rosto lentamente, como se dando espaço para eu me afastar, mas
não o fiz. Fechei meus olhos e senti seus lábios roçarem os meus tentadoramente
macios e carinhosos. Não ofereci resistência alguma ao beijo, dando passagem
para que sua língua explorasse a minha boca, subi minhas mãos de seus braços
para sua nunca, massageando o local com as pontas dos dedos. Ele sorriu entre
meus lábios ao notar esse movimento, apertando ainda mais os braços em torno do
meu corpo.
Fui
empurrada para a cama, em que estávamos dormindo a pouco, com delicadeza, mas
também uma firmeza inesperada. Vendo o olhar de censura que lhe lancei ele
sorriu me dando um beijo carinhoso, como um pedido de desculpas pelo excesso de
força. Enquanto isso ele massageava minha cintura, fazendo com que minha blusa
subisse. Provocando-me de uma maneira sedutora que me fez perguntar como ele
conseguia fazer isso se o tempo todo parecia ser totalmente fofo. Meus
pensamentos não tiveram conclusões, pois as descargas elétricas que eu recebia
onde nossos corpos se tocavam dificultavam ainda mais meu raciocínio.
Senti
minhas mãos criarem vida e arranharem suas costas por baixo da, me surpreendi
com a sensação prazerosa de ouvir o primeiro gemido rouco daqueles lábios. Suas
mãos finalmente se livraram da peça que atrapalhava seu caminho, então ele
desceu o beijo passando por meu queixo, pescoço, onde me provocou com algumas
mordidas e depois desceu mais um pouco em direção ao meu colo, fazendo com que
eu suspirasse. Ele me ajudou a tirar sua camisa, que foi parar em algum canto
do quarto, depois, com um cuidado surpreendente ele abriu o feixe do meu sutiã,
e tomo meus seios em suas mãos, massageando carinhosa e provocantemente, de uma
forma tão deliciosa que me fez gemer. Puxei-o para cima, voltando a beijá-lo,
e, algum tempo depois, estávamos entrelaçados, tomados por desejos que até
aquele momento eu desconhecia.
No outro
dia acordei com uma dor de cabeça péssima, repreendi a mim mesma antes de abrir
os olhos, não devia ter bebido tanto. Virei me tentando dormir um pouco mais e
nesse memento notei que havia um braço em torno de minha cintura. Flashs da
noite anterior passaram por minha mente, e aos pouco me dei conta do que
acontecera. Senti vergonha, vontade de sair correndo, mas não fiz nada
disso. Encontrei o rosto de Henry
próximo ao meu, ele ainda dormia um sonho profundo e parecia sereno. Não
consegui reprimi um sorriso que se formou em meu rosto, sentindo meu corpo se
acalmar. Lembrei-me que na noite anterior, mesmo com todo o desejo dispersado
ele não havia deixado de ser carinhoso comigo nem por um segundo. E convenhamos
isso havia sim levantado minha autoestima.
Lembrando-me de uma frase que havia ouvindo “Nunca se arrependa de suas
ações, naquele momento era o que você queria” deixei-me aninhar em seu peito,
decidindo, pela primeira vez em muito tempo, deixar para pensar nas consequências
depois e aproveitar aquele momento.
|| Flashback OFF ||
Luana abria e fechava a boca
sem saber exatamente o que dizer, Priscila havia contado a ela o ocorrido,
deixara os detalhes sórdidos de lado, claro. Mas, isso ainda chocou a garota,
uma coisa era suspeitar, outra era ouvir a amiga contar a história.
– Para de me olhar desse
jeito! – pediu a mais nova envergonhada.
– Eu, só... Meio que imaginei
que vocês já teriam ficado, mas não desse jeito. Senti-me uma covarde agora. –
concluiu ela fazendo careta.
– Não fica assim. – Pryh
abraçou a amiga. – A situação não era a mesma, e como você disse, não da para
saber qual será nossa reação. Mas, ainda acho que você deve conversar com o
Jae, por experiência própria é o melhor a fazer.
Luana assentiu, sorrindo
agradecida para a amiga. Essa pediu que não comentasse nada sobre o que ela
havia falado. Nem Bell sabia dessa história, e seria estranho trazer isso de
volta aos pensamentos de Henry. A fotógrafa concordou, embora acreditasse que a
ultima parte não seria muito útil, já que supunha que o garoto ainda se
lembrasse dos acontecimentos.
-X-
Nota Autora:
Então né, um capítulo um pouco mais caliente...
Desculpem a demora pessoas, mas só tenho mais um capítulo pronto e ainda to tentando pensar no que escrever no próximo, eu geralmente prefiro ter ele adiantado, mas já vi que não adianta muito.
Então né, um capítulo um pouco mais caliente...
Gostei bastante dele, como do anterior. E sei que tem gente querendo matar a Thi ai, mas acalmem-se! E, a própria Thiarlley não queira me matar, eu precisei pegar seu homem... XD. Girls comecem suas teorias, porque eu pelo menos achei que deixou bastante perguntas. Será que ela ta gravida mesmo? Humm... tenso. Cara eu surtei tanto relendo esse capítulo junto com a Pryska ontem que me perguntei se foi eu quem o escrevi XD Parte da culpa é da unnie que tem a maneira mais surtada de ler fic, e que me animo bastante a escrever. Não tenho spoilers ainda, porque não decidi totalmente nada...
Enfim, Kumi Chan ainda ta viva? XD /corre/
Bem só isso...Kissus
Muito obrigada a galera que vem perguntar, elogiar sobre DI no Twitter, sinceramente eu quase explodo quando vejo algo assim, dá mais vontade de escrever sabia? O mesmo vale para os Reviews, é minha motivação pra continuar com essa história que ja ta quase fazendo niver outra vez XD
Enfim, Kumi Chan ainda ta viva? XD /corre/
Bem só isso...Kissus
ESTOU SOFRENNNDDOOOOOO~~ Vou sonhar a minha vida toda com Sho e Jae de cueca box branca me seduzindo duplamente! CULPA DE QUEM?! ------> La Usurpadora!
ResponderExcluirSério que ainda estou tendo problemas pra me concentrar imaginando seres de Cueca Box Branca jogado na cama!
*Hemorragia nasal descontrolada*
~
Eu simplesmente amei esse capítulão! Foram muitos parágrafos de puro surto!
E deixa eu te falar... Esse Flashback... OMG! ~ Morri muito seriamente!
~
Ah, e não posso esquecer do delírio dela... ~♥.♥
~
Pera.. Eu gostei das partes... hããã.. *O*
~
Surtei muito... Tanto que o gastei minhas energias e o sono chegou!
Arrasou!
Obrigado por ter feito minha noite a melhor e por me dar coisas para pensar e sorrir por muitos... muitos dias.
PÁRA TUDO! CUECA BOX BRANCA E SHANTILLY'S SHO!
($*(!#&$()!*#&$¨!@(*#&!@#(*!@&#!()@*#&!($&*!)(
!@&#(!*&@#(!*@&#(!@*&#)(!@*&#(!)*@$(¨$!(*&#$!(&*@#!(@*#&!@(*#&!(@*#&!@(#*&!@#(!*@&#(!&*@#!@(*#&!@(#*&!@(#*&!@#(*!&@#(*!@&(#*!@&#@(#*&!@#(*!&@#(!*@#&!(*@#&!*(@#&(@*#&!@*(#&(@#&(#&!(*#&!@*(#&@(*#&@(#*&@*#&(@*#&!(@*#&
Beijos~♥
PRISCILA COMO VOCÊ OUSA ME DEIXAR DESSE JEITO?
ResponderExcluirNESSA EXPECTATIVA INUMANA? ISSO É PECADO SABIA?
P E C A D O!
Me senti mesmo uma covarde :(
Mas eu provavelmente faria exatamente isso se não conseguisse me lembrar da noite anterior. Que triste, mudarei isso em mim. Q -s
Eu adoro essa birra PryhxDonghae não tem como não rir e não me divertir desculpa! ISHDAUDHAIDUHASDIUHADIUAHIDUAHDIUHSDIUHA
E eu quero saber o que a Thi tá fazendo ai gente!
E o Jae ;_______;~ Tadinho do meu neném ;-;~
Deve estar me odiando com todas as forças agora e ;-; -s
Não que eu tire a razão dele né...
Ryo bad girl always LOL
Ok calei.
Agora vamos a parte caliente:
ESTOU EM UM MOMENTO \PROUD/ eterno de você ok?
Ficou tudo tão doce e meigo gente, que inveja queria escrever assim ;_; -ss
Sempre acho que meus hentais ficam "porn" demais. Apesar de sempre tomar cuidado pra não deixar ficar pesado ;;
Eu só tenho elogios para ti dongsaeng. Somente elogios ok?
Voce tem melhorado cada vez mais. A fic tem ficado cada vez mais engraçada e misteriosa 8D
E eu adoro isso.
Só please... Não mate a unnie de curiosidade ok? ;_;
Meu coração agradece -s
Não sei mais como elogiar, então parabéns dongsaeng linda ;; ♥
Ps: Preciso falar que eu surtei LOUCAMENTE?
ResponderExcluirNão né?
SIAUDHASIUDHASIDAHDIAU
QUE BOM 8D
Pryska unnie
ResponderExcluirE eu achando que não conseguir rir mais depois dos seus surtos via skype ontem... me enganei feio.
Unnie, pergunta, sobrou algum sangue pra ter mais hemorragia? XD
Mas também né, vamo combinar que você imaginar não um mais seus dois bias de box branca é pedir pra sanidade mental pular a janela XD
Imagino o quanto você deve ter sorrido essa noite, pensando na combinação JJ+Sho+cueca branca XD
Ahhhh, sua coisa, vc me deixa cada vez mais indecisa no que fazer com o triangulo principal. u.u ontem fiquei pensando nas possibilidades de fins da fic, e em como o povo reagiria com um final com o segundo bias...seria diferente...
Dai eu fui pensar em como o coitado do hae ficaria e me partiu o corex....
Duvidas enormes por sua culpa Paola Bracho 2!
Whathever, ainda vou pensar melhor nisso...
Mais uma vez, thanks por todas as dicas que tem me dado pra melhorar a a narrativa da fic ^^
Tem me ajudado muuuuuuuito mesmo...
Bjus
Ryo Unnie
ResponderExcluirUnnie, calma, respire, eu demorei demais com o capitulo ou quer me matar por terminar o capítulo sem dizer o que vocês dois aprontaram?
E não tem que mudar, cara era o JAE até eu ia sair correndo, não lembrar me deixaria em pânico too
"Eu adoro essa birra PryhxDonghae não tem como não rir e não me divertir desculpa!"
Essa é a intensão, to tentando deixar mais essa birra inexplicavel mais engraçada, espero que continue leve assim ou mais...
Eu sinceramente ainda não pessei o que o jae vai fazer agora. Então preciso aguardar novas idéias XD
Unnie, como assim acho seus Hentai tão mara... me matam lentamente...E não acho que ficam assim tão pesados não, pq eu sempre vejo uma áurea carinhosa pairando sobre eles, não como algumas fics que já li por ai que é puro sexo, as suas eu sempre vejo que não se trata só de atração física e sim de sentimentos, então não se subestime okay?
"Só please... Não mate a unnie de curiosidade ok? ;_;
Meu coração agradece -s
Tentarei ser menos má autora que deixa todo mundo se remoendo, embora você também faça isso comigo u.u~~
Queria ter visto seus surtos por msn igual as outras vezes XD
P.S: Vlw pelos surtos eles me animam mais pra escrever ^^
" Enfim, Kumi Chan ainda ta viva? XD /corre/ "
ResponderExcluirAgora me senti importante! HSAUUHASUHASUHAAS~ 8D
Ai nao sumi naaaao, VOLTEEEEI *O* Trabalhos e tals... nao tem dado para vir me desculpa :x mas sempre que posso venho!!! :D:D:D
fiquei feliz com as actualizaçoooooes! *.*
tive de ler um pouco para traz, mas mal li a parte da aposta da bebida lembreime de que se tratava ASUHUSHAASUHUHA XDDDD
agora, quero é henry com Pryh JAAAAAAAAA~ AMEEEI, MAS AMEI MESMO!! isso entre eles, é demasiado BOOOOM *.*
vou ler maaais :D
@KumiChan
ResponderExcluirKumi sua linda você ta viva *aperta*
Imaginei que seu sumiço fosse por coisas de escola.
Vou postar mais, faz tempo que não atualizo aqui.
Hey acho que vc é a unica das leitoras totalmente HenPryh