“O que ela pensava ser apenas um aniversário comum
se tornou o melhor e o mais inesquecível aniversario de sua vida”



– Priscila que cara é essa? – DongHae perguntou para a amada que estava deitada em seu colo enquanto ele acariciava seus cabelos. 


– Não é nada. Apenas cansaço. – a garota mentiu, na verdade estava assim pelo simples fato de DongHae ter esquecido o seu aniversário de vinte anos. Logo, ela se levantou do seu colo e caminhando foi até a cozinha pegar algo para beber. 

– Você está muito estranha, Pryh. O que foi? – nisso o garoto a puxou com tudo de encontro a seu corpo encostando seus lábios. 

– Não é nada! Já disse. Eu só quero descansar, porque amanhã acordo cedo. Será que você se importa? – Priscila disse um pouco sem jeito depois que seus lábios se separaram. 

– Tudo bem! Se você quer descansar. Então eu vou embora. Boa Noite e sonha comigo. – o garoto deu um beijo na bochecha de Priscila e caminhou até a saída do apartamento da mesma. 

Priscila desanimada caminhou até o sofá onde jogou o seu corpo... Nunca havia esquecido um só aniversário dela em três anos de namoro. Aquela seria a primeira vez, que ele esquecia, em sua cabeça passou várias idéias. Pensou até que o namorado tinha outra, pensou que ele estava ficando com amnésia, pensou até que era uma artimanha dele para fazer uma festa surpresa, porém daí se lembrou que não conseguia guardar por muito tempo segredos e que da ultima vez que ele fez a tal festa surpresa, um mês antes da data de aniversário dela ele havia tocado no assunto. Por tanto de todas as hipóteses a mais clara, era a dele ter esquecido. 

Priscila não queria que o dia seguinte chegasse, sentia que não havia motivo para comemoração, a pessoa que ela mais amava havia esquecido o dia do seu aniversário e as amigas que tinha morava em outras localidades do Brasil, o que faria com que ela acabasse sozinha, triste e sem o que fazer no dia do seu aniversário. Priscila pensou em entrar no seu MSN ou no Twitter, para conversar com as meninas. Mas, logo se desanimou imaginando que elas sem querer e sem perceber acabariam á lembrando aquele maldito aniversário. Sendo assim, resolveu dormir. Pra ver se esquecia a porcaria do dia do seu aniversário. E assim ela o fez. 


-X-


O dia logo amanheceu. Priscila não tinha vontade alguma de se levantar, mas com muito custo se levantou. Tinha que ir trabalhar, era Nutricionista e tinha quinhentas consultas naquele dia. A garota pulou da cama e foi direto pro banho, quando saiu, tratou de pegar seu celular... DongHae em todos os aniversários dela, tinha mania de mandar pelo menos uma SMS ás 8h35min certinhos da manhã para deixar parabéns a namorada. Como eram 9h em ponto, a mensagem já devia estar lá. A garota que foi toda animada sorriu fraco ao ver que não tinha nenhuma mensagem do amado, então guardou o telefone e pegando sua bolsa saiu, muda e murcha do apartamento. 

– Dra. Santos, chegaram essas flores pra você! – a recepcionista falou assim que Pryh pisou na recepção. 

– Onde estão?!?- os olhos de Priscila brilharam, ela imaginava ser algo do . – Obrigada – a garota agradeceu pegando o buquê e tirando um cartão que havia no meio das flores. 


“Para a minha querida Doutora, com muito amor
Graças a você consegui emagrecer 5kg em três semanas
Obrigada Doutora
Com carinho
Sunn”


Priscila terminou de ler o cartão e já estava triste novamente, era verdade. DongHae havia esquecido seu aniversário. Priscila, com os olhos cheios de água pegou o buquê e caminhou até sua sala, onde ela jogou as flores de qualquer jeito por cima da mesa e se sentando começou a chorar. Estava sendo aquele, o pior aniversário de sua vida, o pior de todos. Nisso, como faltavam alguns minutos para o primeiro paciente chegar, a garota ligou o notebook que havia ali e entrou no seu MSN, ORKUT, TWITTER e afins, queria ver as mensagens de parabéns que as amigas mandaram pra ela. Já arriscava um primeiro palpite, de quem havia sido a primeira das amigas a lhe enviar parabéns, “Ryo foi a primeira a posto. Se não foi ela, foi a Bell”- Priscila pensou, só aí quando abriu as paginas, viu que não tinha recado de nenhuma. Nem Isis, Thiarlley, Jennifer, Ryo, Pry, Bell, Felipe, Fabiano... Nenhum deles. Afinal o que estava acontecendo? Era um sonho, ou de repente todas as pessoas que ela amava, resolveram esquecer o seu aniversário. Foi muito decepcionante aquilo. Priscila fechou o notebook com toda a sua força, estava nervosa. Deixou as lágrimas caírem. Definitivamente, aquele estava sendo o pior aniversário de sua vida! 


-X-


Eram três horas e Priscila, saia do hospital. Finalmente iria pra casa, poderia descansar, dormir e quem sabe assim esquecer esse dia. Priscila caminhou até o ponto de taxi mais perto, seu carro estava no mecânico com problemas no freio e sendo assim ela só tinha como opção de volta, pegar um taxi. A garota deu sinal pro primeiro que passou e entrando no automóvel falou o endereço pra onde queria ir, em quanto ligava seu MP4. Ouvia “A Song Calling For You –SS501”, aquela música de alguma forma a fazia se sentir bem, talvez pelo fato daquele toquinho lhe lembrar jogos. 

Pryh viajava na música, quando percebeu que o caminho que o motorista pegava, não era o de sua casa. 

– Pra onde você está indo? – Priscila perguntou assim que percebeu que ele pegava estrada. 

– O carro está quase sem gasolina, e eu gosto de abastecer em um posto que fica a dois quilômetros da cidade. – o taxista respondeu. 

– Será que não tem como o senhor abastecer esse carro depois, não? – Priscila perguntou, estava calma. Mas suspeitava que aquele cara quisesse levar ela para algum outro lugar. 

– O carro não vai conseguir chegar lá! É preferível, abastecer agora do que depois. – o taxista respondeu fazendo a garota achar aquilo mais estranho. 

– Pode me deixar aqui! – Priscila disse ríspida. 

– Calma moça. Eu não vou fazer nada com você, e não é seguro ficar aqui nesse local abandonado. – o motorista falou sem parar o carro. 

– Eu estou falando serio! Eu quero ficar aqui! – Priscila bateu o pé. Estava ficando assustada. A garota tentou abrir a porta, pensou em saltar do carro. Porém a porta que era eletrônica estava trancada e o carro estava a 80km/h, era capaz dela morrer se saltasse naquela velocidade. –Abre a porta, por favor! – Priscila disse batendo no vidro de trás do taxi. 

– Você está louca é? Quer morrer? Se eu abrir a porta você morre! – o cara disse sem tirar os olhos da estrada. – Olha, ali. O posto está aqui! – ele apontou para um posto de gasolina que havia mais a frente, fazendo Priscila se acalmar. 

A garota ainda com medo. Pegou o celular e discou o número do namorado, que só dava caixa postal! Então ela tratou logo de mandar um SMS pra ele, avisando que se ela não chegasse em casa em uma hora era pra ele procurar a policia, e ela passou o numero que tinha dentro do taxi. 

O taxista parou no posto, como ele havia dito e pediu ao cara que abastecesse o veiculo. O cara usava um boné que tampava todo o seu rosto. Mas, tinha alguma coisa naquele rapaz que Priscila achava familiar. 

-Viu? Apenas no posto, garota! – o taxista disse. – E quer saber de uma coisa? Você não queria ficar na estrada? Pois dessa! E nem precisa pagar a corrida. – o taxista disse destravando a porta de trás. 

Priscila desceu, não queria ficar perto de um taxista doido como aquele nunca mais. Não sabia como ia fazer pra voltar, mas era melhor ficar lá do que com um taxista doido que podia fazer sabe-se lá o que pra ela. 

A garota desceu, e o taxista arrancou o carro deixando o posto de gasolina... Nele estavam apenas Priscila que tentava ligar de qualquer jeito para DongHae e o frentista que lembrava muito a alguém conhecido de Priscila. 

O frentista se aproximou da garota... 

-A senhora é muito bonita. – o garoto disse, ele tinha uma voz estranha, era um pouco grave. E ainda lembrava a alguém que a garota conhecia. 

- Obrigada! – Priscila agradeceu um pouco sem jeito. E quando ela assustou, uma mão estava sobre sua boca. 

- Shiiii! Calada! Agora, você vai dormir um pouco. Mais tarde conversamos. – outra voz disse colocando um lenço umedecido com algo, no nariz da garota a fazendo desmaiar. 


-X-


Priscila abriu os olhos, era incrível como tudo estava rodando e sua cabeça doía muito... Não sabia onde estava e seu coração batia muito rápido, sua vontade era chorar, ela havia sido seqüestrada, isso tudo era horrível e ela não tinha e não fazia a mínima ideia do que os seqüestradores queriam com ela e o pior de tudo em sua mente ela só conseguia pensar que ira morrer no dia do seu aniversário, sem se despedir das pessoas importantes da sua vida. Ela amava aquelas pessoas mesmo elas esquecendo o dia que ela havia nascido. 

Pryh logo se levantou da cama onde estava deitada e se assustou quando viu que estava com outra roupa e outro sapato. Priscila usava um vestido tomara que caia em um tom de azul escuro com algumas listras pretas, e nos pés calçava um sapato amarelo. Seus cabelos estavam agora soltos jogados de lado. A garota nem pensou direito precisava sair daquele quarto e salvar a sua vida. Foi ai que ela caminhou até a porta e girou a maçaneta. Era incrível a porta estava A-B-E-R-T-A! Priscila como não era boba. Saiu do quarto tentaria sair dali, nem pensou em procurar sua bolsa e suas roupas antigas, o que importava era sair dali. 

Priscila caminhando pelos cômodos, teve a impressão de estar em um sitio. Pela forma do lugar, os ares e tudo mais. Quando a garota abriu a porta que dava para a varanda se assustou. Estava tudo escuro. Ela deu um passo pra fora e nesse instante todas as luzes se acenderam, mostrando um lugar lindo. E milhões de vozes se misturaram em uma só frase: 

– SURPRESA!!!- Priscila conseguiu avistar lá em baixo, de calça jeans, paleto preto e uma camisa cinza com preta. Ele estava perfeito e não havia esquecido o aniversário dela. 

– Meu Deus! – os olhos da garota brilharam e ela desceu as escadas que davam para o “terreiro” do sitio, e foi ao encontro de DongHae o abraçando. – Seu feio! Pensei que tinha esquecido o meu aniversário! – Priscila deu um enorme e apaixonado beijo no namorado. 

-Nunca, eu esqueceria o teu aniversário sua boba! Linda da minha vida! – DongHae disse com um sorriso. 

-Mas, como que eu vim parar aqui. Por acaso você me salvou dos seqüestradores é? – Priscila perguntou. 

-Não, sua boba! Eu te raptei... – DongHae disse rindo. – Pensei que você fosse me reconhecer no posto de gasolina, mas quebrei a cara. Por isso que esse plano foi totalmente perfeito. – DongHae sorriu. – Desde a parte da flor da sua falsa paciente até aqui, saiu tudo perfeitamente. 

– Você me enganou seu SAFADO! – Pryh deu um tapão no ombro do garoto, que soltou um “Ai”. 

– Foi por uma boa causa e não me chama de safado. Sua vagadia! – disse rindo. 

– Você me lembrou a Jennifer agora! – Pryh disse um pouco abatida. - Queria tanto que ela tivesse aqui. 

– Bom... A Jennifer não está, mas será que serve nos três? – uma voz feminina atrás de Priscila falou e quando a garota se virou pra ver quem era quase teve um infarto. Eram Thiarlley, Bell & Ryo. – AAAAAAHH! Deus eu não acredito! – Priscila abraçou as meninas. Thiarlley estava de azul, Bell de rosa choque e Ryo de branco. 

– ... Você é um amor! Falta agora só a Pry me aparecer! – Priscila disse. -Alguém me chamou? – Pry apareceu no exato momento. – Aí Deus, obrigada esse é o melhor aniversário da minha vida! – Priscila abraçou a amiga que usava um vestido azul perolado. 

– DongHae , agora me conta da onde você tirou essa idéia? Eu adorei a parte do seqüestro, das flores falsas, da festa, as meninas. Você foi um gênio pensando nisso. – Priscila disse. 

– O pior, é que eu não fui não. – disse. 

– Não foi? Por quê? De quem foi essa ideia? –Pryh quis saber no ato. 

– Esse plano todo. Essa ideia maluca, só pra te fazer essa surpresa louca... Foi da Jennifer! – DongHae disse. 

– Da Jennifer?! – Priscila se perguntou. 

– Sim... Dela, tem que ter uma mente muito criativa e doida pra pensar numa coisa dessas. E pra conseguir fazer com que tudo saísse perfeito, pra que você nem desconfiasse da festa. Sozinho eu não conseguiria. E a parte de escolher o vestido foi a pior pra ela, ela ficou na maior indecisão, pois não conhece muito bem seu gosto pra roupa. Daí saiu isso. – DongHae explicou. 

– Amanhã, quando eu entrar no MSN eu vou falar poucas e boas pra ela. Todo mundo aqui, menos ela e a Aishi! – Priscila fez um bico enorme. – E a vadia nem está aqui pra ver o final do trabalho dela e a minha cara de jaca quando vocês gritaram surpresa. 

– Então você vai xingar ela por isso? – Thiarlley perguntou. 

– Vou! – Priscila cruzou os braços. 

– Vai me xingar? Então me xinga agora sua feia mais linda! – Jennifer falou atrás da garota, que deu um berro. Na verdade as duas gritaram juntas, fazendo um escândalo total. 

– Jennifer! – Priscila a abraçou. 

– Parabéns Pryh unnie! – Jennifer disse. – Muitos anos de vida e tudo de bom ao lado do seu “maredenho”! 

– Obrigada por me verem aqui viu? – Isis se pronunciou finalmente. 

– Aishi!!! Que bom todas as minhas vagadias aqui! – Priscila falou abraçando a menina de vestido preto, falando nisso Jennifer usava um vestido rosa claro. 

– Serio. Agora com toda a certeza do mundo, eu posso dizer que esse é o melhor aniversário de todos os aniversários do mundo! – Priscila disse abraçando todos em um abraço grupal. – Amo todos vocês, seus lindos! 

– Nós também te amamos. Mas, ainda falta uma coisa né Jennifer? – Isis disse. 

– Falta? – Jennifer como sempre “lerdava”. 

– Aqueles negócios que tão na boate! – Isis tentou ser indireta. 

– Ah! Sim! – Jennifer falou. 

– Priscila, por favor, nos acompanhe até um espaço fechado que foi montado ali em cima? – Jennifer chamou. 

– Tudo bem! Depois de tudo que aconteceu, dessa história de seqüestro e tudo o mais eu acho impossível acontecer alguma coisa ruim agora. Só coisas boas. – Pryh disse rindo e assim ela seguiu Jennifer, Isis, Ryo, Pryh, Bell e Thiarlley que caminhavam na frente. DongHae e Priscila iam atrás de mãozinhas dadas, totalmente fofos. 

– Pronto! Agora será que dá pra mostrarem logo a surpresa? Até eu estou curiosa. – Bell que não sabia de nada disse. As únicas pessoas que sabiam dessa outra surpresa eram Jennifer e Isis. 

No espaço aberto havia algumas pessoas sentadas em algumas mesas e bem no centro do espaço, tinha uma caixa de presente gigante. Onde uma luz totalmente branca, iluminava a caixa que tinha laços vermelhos e cinza.

– Seu presente, unnie. – Jennifer e Isis disseram em uníssono. 

– Pode ir lá abrir! – Jennifer empurrou Priscila que soltou a mão de ). A garota caminhou até a caixa e assim puxou o laço da caixa que era mais ou menos da altura dela. Priscila tirou a tampa da caixa e deu um passo pra trás, quando de dentro da caixa dois rapazes pularam, para o lado de fora do ambiente. Nesse instante começou a tocar Hurricane Venus- BoA e os dois garotos que usavam uma copia da roupa que BoA usou no refrão do MV começaram a dançar o mesmo. 

Priscila não se contentou e começou a rir e muito, eram seus dois amigos: Felipe e Fabiano que faziam aquela performance louca e engraçada. 

– De onde você tirou essa ideia maluca? – Priscila perguntou ainda rindo muito para Jennifer. 

– Ah! Eu nem sei... Apenas brotou assim na minha cabeça como que do nada! – Jennifer sorriu. 

– Com toda a certeza, esse foi o plano mais maluco e mais confuso e mais doido e mais perfeito que eu já vi em toda minha vida. Não tem como ficar melhor Jennifer! – Priscila disse abraçando a amiga. 

– Ah! E olha que tem em? – Jennifer ficou do lado de Priscila e puxou DongHae para o lado dela de modo que ela ficasse entre eles. 

– Agradeça ao , por ter me ajudado em grande parte desse plano e por ter me raptado pra cá também. Agora os dois tratem de me fazer um favor, pelo amor de Deus... Se divirtam muito juntos “okay”? Agora se me dão licença vou atrás do meu marido coreano. Beijos. – Jennifer concluiu, dando um beijo na bochecha de e na bochecha de Pryh e assim juntando a mão de ambos. 

– É! Esse foi um grande plano, um Plano Perfeito! – DongHae e Priscila disseram em uníssono. 


F I M



Nota da Autora: Unnie... Parabéns! Parabéns! Parabéns! Parabéns! Parabéns! Parabéns!!! Ee/ Minha vagadia fave está ficando velhinha. –q Hahha | 
Pryh, sua feia mais linda, te desejo tudo de bom, muitas coisas boas, saúde e muito Hae na sua vida. XD Espero que goste dessa fic maluca que eu fiz, corri feita louca pra terminar a tempo e consegui terminar antes do que imaginava *joga confete* | 
Quero que você saiba que você é muito importante pra mim, e que a melhor coisa que aconteceu foi você ter se tornado minha BETA e hoje eu te considerar tanto quanto considero, sem ao menos te conhecer pessoalmente e espero muito que um dia isso de nos encontrarmos pessoalmente aconteça como em E’sC... XD 
Por isso que eu tenho mais um motivo por ser grata ao lolli, por ter “conhecido” você sua vadia que eu mais amo, e por esse motivo todas as minhas amigas, morrem de inveja e de ciúmes de você porque em menos de um mês o nome Pryh vadia ficou toda hora na minha boca kkkk Obrigada, por ser metade da garota que você é pra mim, que me incentiva a continuar escrevendo sempre e sempre e sempre... Pelos surtos loucos no MSN, Twitter e afins e... 
Ah, vou parar de falar porque já está ficando grande essa N/A e eu já estou quase chorando... 
É isso, comemore muito seu NIVER, com responsabilidade e se divirta sem “piriguetar” muito viu? Te amo, unnie...
E pra quem leu a Fanfic... Eu espero que vocês curtam também e que não me achem louca pela ideia. Valeu!!!! #FUI até uma att de outra fic minha. Bye. :*


Nota Blogueira: Ai meu PoseiDong da safira azul! Quando li essa fic aconteceu de tudo, fiquei brava com o Hae por causa da fala da da mensagem, mesmo tendo o palpite da festa, fiquei com medo do seqüestrador, e com mais medo da jenny doida por ter tido essa idéia, fiquei surpresa, sim conseguiu me deixar surpresa com o lance de reunir todas as vagadias e ainda as unnies e a Bells junto, e além disso eu ri feito uma hiena de imaginar o Feh e o Fabiano dançando HV... e mais ainda dele falar que aceitaria ... Daí chega no final, essa Nota que me fez chorar rios. E sabe, também sou muito grata ao Lolli por ter me trazido as melhores amigas que alguém pode ter, Sei que isso é clichê mais vcs são tudo pra mim. E dona jenny minha vagadia diva do kokoro eu não sei se te bato ou te aperto por ser tão fofa, tão doida, tão.. JENNY! Vc conseguiu me animar pro meu niver sua doida! 
Sério MUUUUUITO obrigada não só pela fic, mais por ser essa dongsaeng perfa que vc é 
È isso já vou calar minha boca pra não chorar mais. E pra nota não ficar ainda maior. Annyeong ^.~ 





Estranhas Sensações


Logo que Luana chegou ao clube já se dirigiu a cafeteria para o habitual cappuccino que tomava toda manhã com JaeJoong. O fato ocorria mais pela simples companhia um do outro do que pelo café propriamente dito. Assim que ela entrou no recinto notou o rapaz sentado de costas para a entrada numa das mesas da parte mais afastada do terraço, já com duas xícaras sobre a mesa.
– Bom dia Sunshine... – disse ele depois de ganhar um abraço da menor.
– Bom dia Jae, como está hoje?
– Sinceramente? Ainda bem que é sexta, se eu tiver que aguentar outro chilique de uma das minhas “alunas” novamente, juro que vou perder a paciência. Sem contar aquela garota nova que exige mais atenção do que o necessário.
– Calma amanhã você já vai estar livre disso.
– Ainda bem, quem disse que ser professor de dança é fácil merece apanhar.  – Ryo riu do comentário do amigo, Jae assim como ela não se importava de dizer o que estava pensando. – Mas mudando de assunto, tem algo programado para esse final de semana?
– Para falar a verdade não. A Kelle deve ter algo para trabalhar já que começaram a apresentar a peça nova logo. Pryh provavelmente estará ocupada com a Bell...
– Me diz que filmou a cara da Priscila!
– Ela teve um surto literalmente, mais eu me esqueci de filmar porque também tivemos uma surpresa.
– Como assim? – perguntou JaeJoong franzindo os lábios.
– O Henry, aquele rapaz que você conheceu há algum tempo voltou a nos visitar, e vai passar um tempo como nosso hospede.
– Humm. – Jae fez um sinal afirmativo com a cabeça e tomou um gole de seu cappuccino. Um estranho desconforto tomou conta do rapaz ao imaginar outro cara dividindo o apartamento com as garotas. Ou melhor, com Luana.
– O que foi? – ela notou que ele ficou estranho depois do comentário.
– Nada não. Tenho uma aula agora. Então até mais. – Ele se levantou rapidamente, mal dando tempo para que Ryo respondesse um: “Boa aula!”
– O que deu nele agora? – ela perguntou para si mesma observando as costas do rapaz, cobertas apenas por uma regata branca, que se afastava.
Depois do ocorrido ela seguiu direto para o estúdio onde se reuniu com YuJin e passou as coordenadas dos trabalhos do dia. Porém seus pensamentos vagavam de tempos tem tempos para Jae. Ela não conseguia entender o motivo dele ter ficado tão incomodado.
JaeJoong teve uma manhã estranha, nem ele entendeu o peso que sentiu no estomago quando Luana falou de Henry. Não tinha uma opinião formada sobre o rapaz, já que mal o vira em sua ultima visita, pois o mesmo passara o tempo todo com Priscila. Isso fez com que ele tentasse comparar a sensação que sentia em relação amizade dos dois, já que Pryh também era como uma irmã mais nova. Apesar de querer saber exatamente qual era a intenção desse cara com ela não se sentia tão alvoroçado quanto quando pensou em Henry na mesma casa que Ryo. Por um momento ele achou que só estivesse agindo como um irmão mais velho, porém viu que havia um sentimento diferente, algo mais profundo e não identificado.
Por fim, como esses pensamentos deixavam-no um pouco alheio a aula que ministrava decidiu deixá-los para lá. Voltando sua atenção as alunas que já reclamavam de sua dispersão, às vezes ele se sentia assustado com as atitudes de algumas delas, na maioria jovens mulheres que queriam “aulas” particulares. Enfim, depois de quatro aulas, e duas recusas para “tomar alguma coisa depois de seu expediente” ele seguiu para o almoço.

-X-

Anabell teve uma reunião de cerca de uma hora com o diretor da clínica. Ela não pode deixar de ficar surpresa com o quão novo – e bonito – o médico era. Cabelos castanhos claros, esguio, pele clara, olhos puxados, e um sorriso diabolicamente encantador. Combinaram que as primeiras consultas seriam feitas sob os cuidados do mesmo, como havia explicado, era uma questão de política da clínica.
– Bem Dra. Anabell, como só chegou à cidade a pouco vai ficar feliz em sabe que só começaremos a precisar de seus serviços na próxima segunda. – comentou o jovem cirurgião ainda analisando-a com um sorriso simpático.
– Dr. Park...
– Só JungSoo, ou Teuk, por favor. – ele a interrompeu. – Não estamos em uma consulta afinal.
– Tudo bem, JungSoo, mas então, por favor, me chame de Anabell, ou Bell.
– Okay Bell, você dizia...?
– Só iria agradecer, realmente preciso dessa semana para me situar.
– Entendo, mudanças costumam ser bem complicadas, mas já conseguiu um apartamento ou vai fazer como eu que passei quase dois meses morando em um hotel?
– Na verdade me mudei para o apartamento de uma antiga colega de faculdade. – ela sorriu abertamente, feliz com a ideia de ter Pryh por perto.
– Que ótimo assim, pelo menos já conhecerá alguém na cidade, claro além dos colegas de trabalho.
Aquela conversa se estendeu por mais algum tempo, agora um pouco menos formal, LeeTeuk, não tinha só a aparência de moço, ele emanava jovialidade e simpatia. E ao contrario dos muitos chefes de hospitais que Anabell conheceu, não se sentia o último oásis do Saara só porque ocupava um cargo elevado. Sua humildade acabou cativando Bell. Porém o que ela não havia notada era o fato de que JungSoo também ficou fascinado por ela. O jeito meigo com um “quê” de sensualidade, combinado as formas naturalmente belas da garota eram um atrativo raro no meio dele. Há tempos não se interessava por alguém tão rapidamente quanto agora.
– Tem planos para o almoço? – perguntou ele num impulso, logo se assustando por ter dado voz ao pensamento. Por um momento se preocupou que a garota fosse responder algo rude por sua atitude invasiva, todavia sua voz ao responder tinha a mesma doçura que parecia ser uma característica constante em sua personalidade.
– Estava pensando em almoçar em um restaurante que vi no caminho da clinica.
– Pois se considere com sorte, eu mesmo irei levá-la a um restaurante, não muito perto daqui, mas que possui um ótimo cardápio. E se quiser posso te indicar os melhores lugares para visitar, afinal, passei pela mesma experiência que você. – ele tentou explicar racionalmente o motivo do convite, mais para si mesmo do que para a garota que também estranhara um pouco o convite, mas acabou aceitando a proposta.
Os dois seguiram para o restaurante de taxi, pois além de LeeTeuk estar com indisposição para dirigir ele queria evitar o possível estresse com o transito. Isso acabou dando mais tempo para que eles conversarem. E, durante a refeição, o médico mostrou uma faceta mais descontraída e até cômica, o que Bell achou completamente adorável.
– Como descobriu esse lugar? – Perguntou ela depois de um tempo observando o restaurante, era um local atípico, e que não era muito conhecido, pois ficava no ultimo andar de um prédio, o que dava uma vista panorâmica da cidade aos seus frequentadores.
– Eu morava aqui perto há algum tempo com um amigo, e acabamos fazendo a descoberta. – respondeu ele sorrindo enquanto olhava para o horizonte, ali tudo parecia mais calmo, sem vestígios da correria do dia-a-dia. – Então sempre vínhamos para cá quando Dong queria ter folga da cozinha.
– Dong? – perguntou Anabell achando o apelido diferente, ela precisava se acostumar agora que vivia num bairro lotado de imigrantes sul-coreanos.
– Meu colega de apartamento, DongHae, geralmente ele quem costuma cozinhar para não termos um incêndio ou coisa parecida. – Teuk riu espontaneamente com a piada de si próprio. – Costumo dizer que é mais fácil fazer uma garota normal ter os lábios de Angelina Jolie do que me verem fazendo qualquer coisa no mínimo comestível.
Anabell riu francamente ao imaginar uma cena do belo rapaz a sua frente tentando preparar um jantar para ela, não que ligasse para sua falta de habilidade culinária, ela não se importaria de cozinhar para ele. “Que pensamento é esse?” se perguntou pouco depois, logo eles voltaram a uma conversa mais “segura”.

-X-

Luana já estava no estacionamento caminhando em direção ao seu carro quando ouviu alguém gritando por seu nome. Ao se virar encontrou JaeJoong correndo em sua direção ofegante. Ele parou a sua frente fazendo um sinal com as mãos para que ela esperasse até que sua respiração voltasse ao normal. A garota riu e ficou observando o rapaz respirando cansado com as mãos nos joelhos, como se tivesse corrido uma maratona.
– Tá ficando fora de forma é Jae? – brincou a menor agora o mirando divertida, ele apelas lançou lhe um olhar de desdém e se endireitou.
– Eu venho aqui correndo querendo te convidar para almoçar comigo e você me chama de sedentário por tabela? Ótimo. – atacou ele indignado.
– Não sabia que era para isso que estava correndo, achei que estava treinando para as olimpíadas. – ela disse irônica e depois riu do bico raivoso que ele fez em resposta. – Jae larga de ser besta. E então veio me convidar para almoçar é?
– Sim, só não sei se ainda vou fazer isso. – respondeu em tom de escárnio – Até agora pouco eu estava louco por um prato de comida italiana, mas talvez tenha perdido o apetite.
– Comida Italiana? Ótima ideia! – falou ela ignorando o resto da frase. – eu iria almoçar com a Pryh e o Henry então será que poderia chama...
– NÃO! – ele a interrompeu, falando um pouco mais alto do que deveria. – Quero dizer, deixa eles se curtirem um pouco, afinal o cara veio para visitá-la e deve querer ficar um pouco sozinho com ela né? – emendou, se batendo intimamente por ter quase gritado a primeira palavra. Tudo isso para que ela não ficasse tão próxima assim de Henry.
– Tudo bem então. – assentiu Ryo agora também achando que havia um pouco de coerência nas palavras do amigo.
Ela começou a andar em direção a seu carro, mas Jae a segurou pelo braço e fez um movimento de negação com a cabeça, arrastando-a em seguida no sentido contrario onde deixara o seu próprio veículo estacionado. Pouco tempo depois eles estavam no restaurante.
– Agora me conta tudo que não tinha dito sobre ontem e a chegada da Bell e do amigo da Pryh. – pediu JaeJoong, no meio do almoço, novamente com o tom meio autoritário.
– O que quer saber? – perguntou Luana estranhando a repentina curiosidade pelos novos hospedes da casa.
Por um momento ela chegou a cogitar a hipótese de que tanto falar de Anabell o rapaz acabou se interessando pela garota. “Mas sem conhecê-la? Não isso não faz o gênero de Jae” – pensou ela após analisar melhor a ideia. Porém, por causa disso, decidiu não falar muito sobre a garota. O que gerou no rapaz um desconforto bem parecido com o que sentiu naquela manhã. Depois de um tempo, ouvindo o quão legal o tal de Henry era Jae não se aguentou e achou melhor mudar o rumo daquela conversa para algo que não o deixasse tão exasperado.
– Você acredita que aquela garota da aula da manhã queria de toda forma que eu almoçasse com ela hoje? Cara que menina doida! – disse ele com a cara de assustado que sempre mantinha ao falar das abordagens bizarras de suas alunas.
– Então foi por isso que você pareceu correndo daquele jeito? Estava literalmente fugindo as pressas da garota? – Ryo não aguentou e começou a rir, Jae teria ficado bravo com outra pessoa rindo dele, mas não com ela. – Espera ai! – Ryo ficou séria de repente – Você me convidou para almoçar com você só para se livrar dela? – A garota lançou um olhar furtivo ao ele.
– Não é nada disso. Eu fugi sim da garota, mas eu realmente queria almoçar com você... – explicou ele.
Luana voltou a sorrir do jeito que Jae se apressou para explicar-se, porém seu sorriso desvaneceu-se quando ela olhou para a porta do restaurante e viu os novos clientes que entravam. DongHae e dois amigos, os mesmo que ela já havia visto naquele restaurante uma vez. O outro de aparência alegre e brincalhona não estava presente. E mais uma vez ela se viu perdida observando o rapaz que lhe roubara a atenção da outra vez. Era impossível não se hipnotizar por aquela presença dominadora, e pelo ar intimidador e sexy, mas ao mesmo tempo convidativo.
Vendo o olhar fixo da garota JaeJoong se virou para procurar o que prendia sua atenção, a primeira coisa que notou foi DongHae parado na entrada conversando com o maître. Mas não era isso que ela observava, seguindo a linha do olhar de Ryo ele percebeu que ela encarava um dos amigos do colega de trabalho. Ele não estava acreditando naquilo, era só ele achar que estava afim de uma garota para surgirem, sabe-se lá de onde dois caras que poderiam tirá-la dele.
“Tirá-la de mim? Ai Deus eu já tô pensando assim? É Jae você não tem mais salvação.” – concluiu ele em pensamento.

-X-

Quando Kelle passou por um dos corredores do setor administrativo da companhia de teatro se surpreendeu ao encontrar SiWon na sala do antigo contador, já analisando os livros. A surpresa se dava ao fato de que os outros funcionários só chegariam dali a meia hora. O rapaz realmente havia madrugado para começar a trabalhar. Porém ao invés de achar aquilo admirável Lele tomou como uma forma de exibição. Presumiu que o garoto estava querendo “mostrar serviço” para impressionar o novo chefe. Fosse o que fosse ela não iria ficar parada ali o observando, então logo seguiu até sua própria sala, para estudar alguns scripts do dia, posteriormente se dirigiu a uma sala onde a equipe da peça ensaiaria.
Assim que todos se reuniram ela começou a dirigir o ensaio, não se surpreendendo com o atraso de HeeChul, que só apareceu ao final do segundo ato. – Sinto informar, mas você está atrasado. O ensaio começou a duas horas. – Falou a garota sem nem se dar ao trabalho de olhar para o rapaz.
– Sinto desapontá-la, mas não estou atrasado de forma alguma, estou aqui desde bem antes de você chegar, tive uma reunião com o diretor. – HeeChul sorriu de escárnio apreciando a reação de Kelle, a qual metralhava-o com o olhar.
Ela não sabia a quem odiar mais o “Sr. Certinho” ou o “Sr. Esnobe”. Mas de alguma forma SiWon a afetava mais, só restava descobrir o porque de tamanho poder de  irritabilidade em tão pouco tempo. O ensaio seguiu com as típicas alfinetadas. No horário do almoço eles dispensaram os atores e SiWon apareceu, aparentemente para almoçar com HeeChul, eles saíram primeiro e alguns minutos depois Kelle deixou o teatro e seguiu para seu restaurante favorito. Porém, para seu desgosto, ao chegar ao estacionamento do mesmo reconheceu o carro de seu “adorável” colega de trabalho e resolveu seguir para casa, afinal só seriam mais cinco minutos dirigindo.
A garota estranhou o silencio que o apartamento se encontrava quando passou pela porta, pensou que Priscila e Henry talvez tivessem saído para almoçar fora, mas desconsiderou a ideia assim que notou as chaves do carro e a bolsa de Pryh sobre a mesa próxima ao armário de casacos da entrada. A produtora andou pela casa e não encontrou ninguém, então se lembrou que poderiam estar no quarto de Henry. Foi até o lá e encontrou-os dormindo abraçados, e o mais formidável, Pryh estava totalmente relaxada, o que não era muito comum de se ver. Chegando ao ponto em que ela própria às vezes tinha de fazer a advogada ir dormir a força, isso quando não a encontrava dormindo em cima de uma pilha de processos.
Henry parecia um cara legal, e se tinha o poder de fazer sua amiga se desconectar de toda a loucura que era sua vida, ele ainda tinha mais pontos a seu favor. Isso tudo além do sexto sentido de Lele gritando que o garoto gostava mesmo de Priscila.  Kelle fechou a porta do quarto devagar ainda sorrindo por causa da cena e seguiu para a cozinha. Preparou o almoço dos três, fazendo o mínimo de barulho possível para que os dois adormecidos não acordassem.
Depois de almoçar deixou um bilhete grudado na geladeira com um ímã. Foi ate seu quarto e pegou uma câmera e bateu uma foto daqueles dois. Uma hora, de uma forma ou de outra, aquilo seria útil. Ela guardou a câmera na bolsa e saiu do apartamento para mais uma tarde na companhia de teatro.

-X-

Para infelicidade de JaeJoong DongHae os notou no restaurante e foi até onde estavam, e como desgraça pouca é bobagem, adivinhem quem o seguiu até a mesa? Claro, os dois amigos.
– Hey Jae, Ryo! Cumprimentou DongHae alheio aos pensamentos do rapaz.
– Olá! – JaeJoong falou ríspido, deixando o mais baixo confuso.
– Tudo bom Dong? – Ryo finalmente conseguira achar sua voz e tentava manter seu olhar longe dos outros rapazes.
– Tudo sim, principalmente hoje que não tenho mais aulas, e vou pode voltar para casa... Ai! – DongHae recebeu um cutucão de um de seus amigos, Ryo não conseguiu identificar quem era, pois agora estava olhando para um ponto fixo na parede de vidro atrás do garoto. JaeJoong no entanto notou que havia sido o mesmo cara que a amiga estivera observando. – Desculpem minha indelicadeza... Esses são HeeChul e SiWon. – o professor falou um pouco irritando, pois já iria apresentá-los.
– Prazer! – Os dois disseram em uníssono.
“HeeChul? Um nome marcante” – pensou Luana enquanto os cumprimentava tentando manter-se o mais normal possível. Enquanto isso JaeJoong agradecia por saber a quem deveria xingar mentalmente.
Podemos nos juntar a vocês? – Perguntou DongHae.
– Na verdade já estávamos terminando. – JaeJoong respondeu com uma voz quase sem emoção. Ryo olhou para o amigo tentando entender o porquê da repentina mudança de comportamento. Tudo bem que ela já estava terminando, mas eles poderiam ficar mais um pouco.
– Ah sim, tudo bem então. – Por sorte DongHae ficou desatento a conduta do outro, despediu-se normalmente e seguiu junto aos amigos para a mesa que o maître indicou-lhes. Logo em seguida JaeJoong pediu a conta e eles se levantaram para ir embora, deixando as sobremesas quase intactas.
– O que deu em você? – Luana perguntou assim que entraram no carro.
– Eu que pergunto o que deu em você? – replicou ele mal humorado, e só então percebeu que estava, mais uma vez, agindo impensadamente. – Tipo, não me leve a mal, mas você estava olhando tanto para aquele tal de HeeChul que achei melhor tirá-la de lá logo. – corrigiu-se numa voz mais branda.
Ryo ficou instantaneamente sem graça, fazendo com que JaeJoong não soubesse se ficava aliviado por não ter sido descoberto ou com raiva por ela ficar visivelmente afetada pelo seu comentário. Ligou o carro sem dizer mais nada e começou a dirigir, se fosse falar mais alguma coisa provavelmente daria bandeira outra vez, ou acabariam brigando, e isso era a única coisa que não queria fazer. Ela por sua vez agradeceu o fato do amigo não ter dito mais nada, embora não tivesse tido coragem de olhar para seu rosto e ver sua fisionomia depois do comentário. A garota ligou o som e começou a cantarolar a música que passava olhando para a janela do carro.

-X-

Priscila acordou um pouco assustada, sem saber direito onde estava. A visão embaçada pelo sono apenas piorava isso. Só depois de sentir os braços de Henry em torno de si que entendeu que ele havia a carregado a cama dele. A advogada olhou para o relógio em cima do criado mudo, se assustou. Passavam um pouco das duas e meia da tarde. Os dois haviam dormido quase a manhã toda e ainda passado da hora do almoço. A morena tentou sair dos braços do rapaz, mas ele a abraçava apertado. Era incrível a força que ele tinha mesmo dormindo. O máximo que ela conseguiu foi se virar para encará-lo.
– Henry! – chamou baixo, ele não se moveu. – Docinho de leite ninho? – Nada.
Ela bufou, aquele garoto sabia como ter um sono pesado. Nesse momento ela teve a ideia de pagar o “bom dia” do amigo de um jeito parecido. Deu um jeito de afrouxar um pouco o abraço de aço dele e em seguida o encheu de cócegas.
– Hey! Hey! Hey! – Priscila riu do jeito afobado que as palavras saíram. – Garota só eu posso fazer isso! – reclamou.
– Quem foi que disse? – cantarolou ela.
– Eu disse! – respondeu ele batendo com a mão no peito.
– Nada disso moleque! Temos direitos iguais aqui.
– Então é minha vez!
Depois da segunda guerra de cócegas do dia eles finalmente seguiram para a cozinha. Pryh iria começar a pensar no que fazer para eles quando achou o bilhete rosa grudado na porta da geladeira.

“Passei por aqui e fiz o almoço, está na geladeira. É só vocês aquecerem. Ryo e Bell provavelmente almoçaram fora, então comam tudo.

Beijos, Lele.

P.S: Vocês ficam muito fofos dormindo abraçados... XD”

A advogada riu um pouco sem graça, mas também de um jeito grato, Kelle sempre seria uma mãezona. Essa era só uma das coisas que ela sempre fazia. Henry que ate então estivera parado no meio da cozinha, foi até Pryh, apoiando o queixo em seu ombro para que pudesse ler, e, assim como ela, sorriu meio sem jeito pelo final do bilhete.
– Desgruda! Eu preciso abrir a geladeira. – falou Pryh saindo de perto dele.
– Só vou deixar barato porque eu estou com fome. – rebateu Henry.
– É sei. – Pryh o fitou se segurando para não rir e depois tratou de esquentar o almoço que se resumia a macarronada e uma salada. Logo depois os dois se sentaram a mesa, que já havia sido posta pelo próprio Mochi.
– Eu não tô com tanta fome assim Henry. – Essa era Priscila reclamando com o garoto que queria forçá-la comer mais do que ela julgava necessário.
– Mas é melhor você pelo menos terminar de comer o que colocou, tá querendo viver de luz agora é?
– Mas eu comi...  – a garota tentou protestar, mas ele a interrompeu com um olhar severo.
– Parte da salada não é nada, anda logo trata de terminar.
– Quando não é a Lele é você, e agora acho que a Bell também. – Ela resmungava enquanto comia. – Feliz agora? – perguntou quando terminou.
– Pode-se dizer que sim, agora vamos, preciso resolver algumas coisas na filial da empresa do papai e você vem comigo. Não vai ficar trancada aqui o dia todo!
– Mas você não ia aproveitar para descansar? – perguntou ela quando eles estavam no elevador.
– Iria, mas ele quer que eu envie alguns documentos até o fim da tarde, e tem que ser eu.
Pryh já estava manobrando o carro para sair quando algo chamou sua atenção. DongHae estava saindo de carro, porém não no Audi azul, que por sinal se encontrava ausente, ele dirigia um Toyota FT-86 Concept vermelho. Ela não poderia acreditar, e muito menos controlar a fisionomia pasma que a “descoberta” lhe gerou. A garota aproveitou-se do fato de que ele havia parado para conversar com o porteiro e passou por ele em uma menor velocidade, queria ter certeza de que não se equivocara, mesmo sabendo que reconheceria aquele rapaz mesmo de longe.
– Algum conhecido? – Henry perguntou um pouco incomodado com o olhar fixo da garota no rapaz.
– Ele trabalha no mesmo lugar que a Ryo, é um novo professor de dança.
– Entendi. Mas porque o ar de surpresa? – perguntou ele querendo compreender o motivo do interesse repentino de Priscila no rapaz.
– Nada, só não esperava vê-lo. – o que ela queria responder era: “vê-lo nesse carro.” Mas achou melhor deixar isso de lado, o melhor amigo não tinha nada haver com seu conflito particular.
– Humm, então vamos para o escritório? – Henry falou de um jeito um pouco aflito devido à necessidade enorme de que a garota voltasse sua atenção para ele novamente.
– Okay. – respondeu ela já se dirigindo a saída.

-X-

Assim que Kelle chegou a sua sala encontrou, ninguém mais, ninguém menos que SiWon a esperando. Ele estava sentado em uma das cadeiras de frente a mesa dela, a perna esquerda apoiada no joelho direito dando amparo a um livro, provavelmente com suas anotações. Vestia um terno chumbo perolado e camisa de seda branca com alguns botões aberto. Nesse momento Lele não teve como negar o quão atraente ele se mostrava, e aquela aparência concentrada só ressaltava isso. A garota engoliu em seco e foi em direção a seu lugar, fazendo com que o rapaz desviasse a atenção das paginas para o rosto dela com um sorriso simpático.
– Boa Tarde! – Ele se pronunciou amigável, Lele apenas um movimento com a cabeça o cumprimentado. – O Diretor pediu para me passar a lista de materiais que você ira precisar na próxima peça, assim já posso incluir no orçamento mensal, e evitar fazer o trabalho duas vezes.
Kelle apenas assentiu e retirou uma pasta sanfonada da primeira gaveta da escrivaninha e começou a buscar pelas informações solicitadas. Ele continuou a observá-la, já havia notado que aquela era uma mulher de poucas palavras, mas agora se perguntava se o problema era com ele. Se bem que a visível implicância que HeeChul e ela tinham um com outro era mais visível. Ela sentiu um incomodo estranho e quando levantou seus olhos notou o olhar constante que SiWon lhe lançava.
– Aqui está. – a produtora entregou os papeis a ele, a voz um pouco ríspida, mas não tanto quanto gostaria. Por algum motivo àquela proximidade e olhar dele deixaram-na com o corpo formigando, sensação que ela desaprovava.
– Você sempre fala assim tão pouco com todo mundo ou o problema sou eu mesmo? – SiWon não resistiu ao impulso de provocá-la.
– Isso você vai ter que descobrir sozinho. – respondeu ela com um sorriso sínico – Agora se me der licença tenho mais trabalho a fazer.
SiWon a olho de alto a baixo, sustentando o olhar que ela lançou lhe, antes de se virar dizendo: – Vou descobrir...
Quando ele deixou a sala Kelle se sentou em sua cadeira como se seu corpo estivesse pesando uma tonelada. Que porcaria era aquela? SiWon não tinha o direito de causar efeitos bizarros nela. Ela se negava a isso.

-X-

N/A: Estou aqui rindo ao imaginar a cara da minha xará ao ler esse capítulo. 
Arrisco a dizer que o pensamento de quem leu é "O QUE HOUVE COM O AUDI!?" 
Responta: SURPRESA!.... *Risada Maléfica*


[Leia o Capítulo 11]