OST:
"Só na agonia de nos despedir somos
capazes
de compreender a profundidade de nosso amor."
(George Eliot)
Ela estava parada no meio de seu apartamento, agora só restavam nele à mobília padrão do prédio, além de uma cama, uma poltrona e um sofá em “L” que seriam deixados para quem viesse morar ali. Seus olhos castanhos percorreram a linha do horizonte pintada pelas cores do crepúsculo. A porta de vidro que dava acesso a sacada ainda estava aberta deixando um cheiro particular da cidade de Seul entrar no local.
Uma lembrança do dia em que ela chegou à
cidade passou por sua mente. Uma recém formada no curso de advocacia que se
mudara para a Coréia do Sul, ao ser recomendada por um dos seus antigos chefes
na Hyundai brasileira. Lilly, para os mais íntimos, iria trabalhar como uma
espécie de liame entre a base brasileira e a sul-coreana, seu bom desempenho em
direito internacional havia lhe garantido isso.
Hoje, três anos depois, apesar de ser
uma das mais eficientes profissionais no seu grupo, ela estava ali pronta para
ir embora, a contra gosto de seu chefe, diga-se de passagem. Lilly apenas
revivia algumas lembranças enquanto esperava o horário em que poderia ir para o
aeroporto, onde embarcaria pela ultima vez rumo a sua terra natal.
Pensado em seus colegas de trabalho ela
acabou por recordar de primeira festa de apresentação dos novos modelos da
montadora o qual participou. Foi naquela mesma noite em que conheceu um grupo
de rapazes encantadores, que apesar de serem estrelas internacionais eram de
uma humildade admirável.
A parte mais cômica de toda essa
história foi o modo como Lilly os conheceu. Na noite da festa havia caído uma
chuva fina que deixou a escadaria de mármore da entrada do salão onde estava
acontecendo a festa um pouco úmida, e LeeTeuk acabou escorregando em um dos
degraus e derrubou Lilly que estava ao pé da escadaria à espera de um taxi para
ir pra casa.
– Oh meu Deus! Moça me desculpa... – ele
ajudava-a a se levantar – Eu escorreguei...
Para espanto de LeeTeuk, e de KangIn, um
moreno alto que veio ajudar LeeTeuk e Lilly a se levantarem, ela não se irritou
com a situação, pelo contrario, começara a rir.
– Estou bem, não se preocupe. – disse
ela tentando se conter. – Eu estava dizendo a mim mesma que com a minha falta
de coordenação motora era admirável eu não ter escorregado ainda.
– Você só não poderia contar que ele
fosse mais desastrado que você. – KangIn não poderia deixar de tirar um sarro
de seu amigo, que nesse momento agradecia internamente que sua “vitima” tivesse
encarado a situação com bom humor.
– Acontece. – Lilly tentou animar Teukie
que havia ficado um pouco sem graça.
– Acontece sim principalmente com ele. –
dizia KangIn ainda rindo.
– E você está inteiro? – disse Lilly
voltando sua atenção para LeeTeuk
– Sim, estou. A propósito, sou LeeTeuk e
esse palhaço que não para de rir é o KangIn.
– Lillian, muito prazer. – ela sorriu
para ambos.
Foi impossível para Lilly ficar chateada
com LeeTeuk, ele parecia ainda mais constrangido depois das piadas de KangIn.
– Bom, foi um prazer conhecê-los, porém
agora mais do que antes eu preciso mesmo conseguir um taxi. – completou Lilly
analisando o dano causado a sua roupa.
– Nós levamos você, é o mínimo que posso
fazer depois de lhe causar esse incidente.
– Não se preocupe, vão curtir a festa eu
me viro.
– Eu ínsito, além disso, já estávamos
indo. – replicou Teuk.
– Olhem, os outros estão vindos. –
exclamou KangIn, agora mais sério acenava para alguém as costas de Lilly. – Por
favor, aceite a oferta ou Teukie não se perdoará.
– Okay, se preferem assim. – disse ela
se virando e reparando num grupo de belos rapazes que vinham em direção a eles.
LeeTeuk e KangIn apresentaram Lillian
para os outros e KangIn contou a eles o pequeno incidente causado a ela.
– Onde está DongHae? – Perguntou Teuk
tentando mudar de assunto.
– Estava ligando para o motorista. –
respondeu, SiWon, o moreno de sorriso com covinhas.
– Ele está vindo ali. Dong aqui! –
chamou EunHyuk acenando.
Lilly se virou para ver de quem se
tratava e sentiu seu coração falhar uma batida, um rapaz extremamente lindo,
moreno, com um sorriso de parar o transito vinha na direção do grupo. Embora
ligeiramente mais baixo não deixava em nada a desejar, seu magnetismo atingiu-a
em cheio, fazendo com que ela precisasse se conter para não ter um treco.
– A van já esta vindo pessoal. – Disse
Dong, sua voz era tão encantadora quanto o próprio aos ouvidos de Lilly.
– Dong você não vai acreditar no que
Teukie aprontou dessa vez... – comentou HeeChul, mal esperando Dong chegar
perto deles.
– O que foi agora? – perguntou ele
confuso.
– Ele escorregou da escada... – começou
SungMin
– E derrubou a Lillian. – completou
YeSung acenando para a moça que estava ao seu lado.
Para surpresa de Lilly e dos outros que
esperavam que Dong começasse a rir instantaneamente ele não o fez, ao invés
disso olhou para ela e perguntou: – Você esta bem? Machucou-se?
Dong não deixou de perceber uma mancha
úmida, bem na altura da coxa direita que ainda visível na calça do terninho
marfim que ela vestia
– Sim estou bem, não se preocupe foi só
um susto. – disse ela um pouco sem graça após perceber o olhar de Dong.
Naquele dia ela foi trazida para seu apartamento
na van dos meninos, sentada entre RyeoWook, um moreno super simpático, e
LeeTeuk, que ainda se desculpava quando a deixaram a porta de casa. Esse
pequeno incidente fez com que ela se tornasse amiga daqueles “meninos
crescidos”, como ela gostava de chamá-lo.
Agora sentada no chão do apartamento Lilly ria
de suas memórias, aquele “incidente” como Teukie o chamara realmente ficou para
a história, por vezes ele era atormentado por ShinDong, KyuHyun, KangIn e
HeeChul, que relembravam a história ao final dos ensaios.
– Os ensaios... – disse ela com um
sorriso triste se lembrando de um em particular há um mês, na realidade o
ultimo que ela havia assistido. – Tenho que levá-los... – dizendo isso ela se
levantou, passou pelo quarto e foi até seu closet, parando de frete a terceira
porta da direita, abrindo-a e digitando a senha do cofre.
Estranhamente foi contagiada por uma
vontade de rir, pois imaginou alguém abrindo o cofre para conferir se havia em
seu interior alguma jóia ou quantia em dinheiro e se deparando com uma rosa
vermelha e um lenço de seda escarlate.
Assim que pegou seus “pequenos tesouros”
outro devaneio tomou sua mente. Ela estava novamente naquele ensaio de um mês
atrás, as vésperas da ultima apresentação do hit "Bonamana”. Dong, por
nervoso, o qual ela presumiu se originar da pressão do dia seguinte, estava
errando o truque que executava com maestria nos eventos passados. HeeChul,
YeSung, KangIn, ShinDong, SungMin, EunHyuk, SiWon, RyeoWook e KyuHyun estavam
acomodados nas poltronas da primeira fileira do teatro em que eles ensaiavam,
enquanto Dong estava repetindo e errando os movimentos, parecia cada vez mais
frustrado no centro do palco.
– Dong não se preocupe isso já é efeito
do cansaço dos ensaios – LeeTeuk tentava tranqüilizá-lo – Vamos para casa, sua
coreografia está ótima e todos precisamos estar no auge amanhã a noite.
Dong não deixou de observar o modo que Lilly
sorria olhando para Teuk parado a frente dele. Sua mente estava perturbada por
uma conversa que ouvira por acaso nos corredores da SM entre Jéssica e Tiffany
do SNSD no dia anterior. Jéssica teimava em dizer a Tiffany, em um tom
desnecessariamente alto, que Lilly estava apaixonada por LeeTeuk e queria usar
um dos meninos do grupo para lhe fazer ciúmes. Algo em seu interior havia
ficado desconfortável com tal comentário, e por isso ele vinha errando o truque
cada vez que se lembrava das palavras de Jéssica.
– Dong tá me ouvindo? – perguntou Teuk.
– Eu errei a maioria das tentativas e
tenho que corrigir isso hoje.
Teuk sabia o quanto Dong era teimoso e
observando o cansaço do resto do grupo decidiu usar a única alternativa que lhe
veio à mente naquele momento. Só que ele precisava que alguém levasse Dong para
casa, já que eles estavam de van, então lembrou que Lilly estava de carro, e
tinha certeza que ela não faria questão de esperar mais um pouco enquanto Dong
treinava.
–Lilly, você se incomodaria de levar
Dong para casa? Assim os outros podem ir descansar.
– Claro que não Teukie Oppa. – ela disse
sorrindo.
– Obrigada dongsaeng. – Teuk
retribuiu o sorriso.
Aquelas duas ultimas frases haviam
provocado uma raiva em Dong que ele desconhecia. Ele estaria ficando maluco?
– Okay, galera vamos para casa. E
Dong não se esqueça você tem apenas mais uma hora entendeu?
– Ta bom omma. – disse Dong de má vontade.
– Se ele não quiser ir pode ligar
para o Teukie ou para mim. – completou HeeChul.
– Não se preocupe Chullie, vá
descansar... Levo-o amarrado se for preciso. – completou Lilly sorrindo.
– Aprendeu bem. – comentou KyuHyun
em sinal de aprovação a ultima frase de Lilly, que só sorrio de um jeito meigo
para ele.
Porque
ela tem de ser tão carinhosa com todos? – pensava Dong um pouco magoado.
Todos deixaram o tetro com exceção
de Dong, agora mais calmo, que continuava a treinar no palco e Lilly que fora
se acomodar tranqüilamente em uma das poltronas na primeira fileira
observando-o.
Quarenta minutos depois após alguns
erros e vários acertos da parte de Dong, Lilly se levantou e voltou a beira do
palco.
– Você vai conseguir DongHae Oppa,
confio em você – disse ela.
Dong apenas assentiu sorrindo,
apesar de discutir internamente, aquele comentário havia revigorado sua força
de vontade, fazendo com que ele acertasse todas suas tentativas depois disso. Quando fazia exatamente uma hora que os outros
havia saído Lilly se levantou de onde estava.
– Temos que ir. Está mais confiante
agora?
– É estou... – E confuso por sua causa. Completou mentalmente.
Eles foram caminhando lado a lado em
direção a saída, o relógio de Dong marcava 23 horas.
– Não se esqueça de descansar, quero
vê-lo acertando seu truque amanhã.
– Você verá – disse ele repetindo os
movimentos treinados a pouco e fazendo com que a rosa vermelha se
materializasse no meio do lenço, resultando em um sorriso nos lábios de Lilly.
– E nada de ficar treinando a noite.
– Ela tentara imitar o mesmo tom de advertência que HeeChul usava às vezes mais
acabou parecendo bem mais doce do que ele.
– Já não basta Teuk e HeeChul, você
também? – Dong tentara parecer bravo, o que era impossível naquele momento.
– Sim eu também.
– Okay, vamos fazer o seguinte, fique
com a rosa e o lenço e me devolva amanhã. – Propôs ele colocando ambos nas mãos
de Lilly.
– Certo – disse ela guardando o lenço e
a rosa na bolsa e depois parando de frente a ele. – Mas você esta proibido de
usar as rosas e lenços reserva que tem em casa.
– Tudo bem, eu não vou. Eu prometo. –
Dong levantou a mão como se estivesse se rendendo.
Quando eles estavam a cerca de cinco
metros da porta aconteceu algo inesperado, a energia acabou. Com o susto Lilly
pisou em falso e acabou caindo, levando consigo Dong que tentara segurá-la.
Ele ficou paralisado, tinha um braço de
cada lado do rosto de Lilly, sua boca estava perto do ouvido dela, e ele podia
sentir o cheiro da colônia floral que ela usava. Lilly por sua vez estava sem
ar, mas não pela queda, ou pelo peso de Dong. A sensação dos músculos do corpo
dele contra seu próprio corpo se assemelhava a uma corrente elétrica que
percorria se corpo todo, fazendo com que ela sentisse um frio na espinha.
Ambos demoraram alguns segundo até que
registrassem a situação então Dong, ainda por cima de Lilly disse:
– Mianhae, te machuquei? – Aquela voz
rouca fez com que elas se arrepiasse toda.
– Não... Eu... Eu estou bem. – Ao dizer
isso os lábios dela roçaram sem querer no nódulo da orelha dele, fazendo com
que Dong ofegasse um pouco, porém ele conseguiu se controlar rapidamente,
fazendo com que Lilly pensasse ter imaginado tal reação vinda dele.
Dong se levantou, e por reflexo,
puxou Lilly para seu peito. Por mais otimista que ele fosse não poderia esperar
a reação dela, que não conseguiu controlar seus sentimentos e acabou passando
os braços em torno do pescoço dele e o beijou.
O corpo de Dong respondeu antes
mesmo de ele conseguir raciocinar, correspondendo ao beijo que já havia
desejado antes. Ele a puxou pela cintura apertando mais o corpo de Lilly contra
o seu, e acariciando sua nuca com a mão livre. Aquele beijo era de certa forma,
travesso, quente e doce, tendo terminado tão rápido quanto começou.
Ao mesmo tempo em que a luz voltou
ele se lembrou das palavras de Jéssica. “Ela
está apaixonada pelo Teukie Tiffany, e tenho certeza que usará um dos meninos
para fazer ciúmes nele!” Aquilo foi como um balde de água fria, fazendo com
que ele se separasse dela rapidamente e logo em seguida se virasse de costas.
Dong não queria encarar Lilly, não podia olhar nos olhos dela, apesar de uma
parte de seu ser acreditar que ela o queria, a outra ficava repetindo aquelas
palavras atordoando-o. Lilly por sua vez havia julgado que ultrapassara a linha
de uma amizade que ela tanto prezava e estava se batendo em pensamento.
– Dong me desculpa eu não
pretendia... – ela não terminou a frase ao ver que ele acenara para ela para de
falar.
Após alguns segundos ele resolveu
que deveria perguntar o que ela sentia de verdade, porém não sabia como lhe
questionar sobre isso.
– Só não quero que confunda as
coisas... – começou ele se referindo a Teuk – Eu realmente...
– Okay, já sei o que vai dizer...
Isso não vai acontecer mais... Melhor irmos... – respondeu presumindo que ele
se referia a amizade dos dois.
Ela foi pegar o carro enquanto ele trancava o
teatro. Lilly mesmo sabendo que Dong nunca demonstrará nenhum sentimento além
de amizade por ela se sentia infeliz, pois agora em sua opinião estragara tudo
e talvez não tivesse nem a amizade dele. Dong, enquanto isso julgara que ela
havia entendido que ele estava falando sobre Teuk, e estava furioso consigo
mesmo por não ter dito o que sentia antes disso tudo acontecer. E também estava
com ressentimento de Lilly por ela tentar usá-lo.
Quando ele voltou ao carro ela já
estava no banco do motorista, então se acomodou no banco do passageiro e passou
a olhar para a janela. A viagem até a casa onde o grupo morava foi silenciosa,
ambos estavam imersos em suas próprias auto-criticas. Pouco tempo depois ela
parou o carro em frente ao portão da casa dos meninos, Dong desceu sem olhá-la
nos olhos e fechou a porta.
– Boa noite. – Disse ele formalmente
antes de se virar e sair sem nem mesmo esperar a resposta.
– Boa noite pra você também meu
amor... – respondeu Lilly apoiando a cabeça no volante e se entregando as
lagrimas assim que ele fechou o portão.
Os olhos de Lilly voltaram a focalizar o
lenço e a rosa em suas mãos, seu rosto estava novamente banhado por lagrimas.
Ela passara o ultimo mês evitando Dong e até mesmo os outros membros do grupo,
nem ao menos teve coragem de ir a apresentação final de “Bonamana”, por medo de
encontrá-lo.
❝
♥ ❞
Lilly só não imaginava que nesse meio
tempo Dong estava quase tão abalado quanto ela, seu jeito brincalhão e
esfuziante dera lugar a um temperamento aborrecido e ranzinza, e quando
perguntavam a ele o que ele tinha Dong mudava de assunto rapidamente. Há cerca
de uma semana ele pareceu ainda mais mal-humorado ao saber que HeeChul e SiWon
tinham visitado Lilly e ela não concordara em passar à tarde com eles. Dong
ficava se julgando um tolo por continuar perdendo seu tempo pensando em alguém
que amava outra pessoa, mas por mais que ele tentasse não conseguia tirá-la da
cabeça.
Teuk, notando a reação de Dong a recusa
de Lilly teve certeza de que ela era o motivo de sua mudança, mas ele não
conseguia imaginar o que poderia ter acontecido para ela passar a evitar todos
da forma como estava fazendo, sempre inventando uma reunião ou um relatório que
deveria entregar. Depois de juntar algumas informações que havia conseguindo
ele acabou sabendo através de HyoYeon o que suas companheiras de grupo Jéssica
e Tiffany estavam comentando nos corredores da SM para que Dong ouvisse. Teukie
não pode deixar de rir, era tão nítido para ele e HyoYeon quanto para qualquer
outro que Lilly estava apaixonada, mas não por ele e sim por Dong.
– HyoYeon será que você poderia me
ajudar a fazer Dong ver a verdade a sua frente?
– Claro que sim, mas acho que ele não
vai acreditar no que você disser Teukie.
– É por isso que eu vou pedir ajuda ao
SiWon e ao HeeChul... – respondeu Teuk simples.
– Hum... Bem pensado, mas acho que ela
volta para o Brasil amanhã a noite.
Depois de pensar um pouco Teuk decidiu
que o meio de fazer ele acreditar mais rapidamente nisso era fazendo Jéssica ou
Tiffany dizerem a verdade, mas a menos que ele estivesse muito enganado elas
não o fariam.
– HyoYeon já sei o que você pode
fazer... – Teuk contou a ela o que tinha em mente.
– Okay, vou conseguir hoje a noite no
ensaio... só que devo entregar para você só amanhã de manhã, ou as meninas do
grupo vão desconfiar... – disse ela com uma expressão de pedido de desculpas.
– Tudo bem, vai dar certo, até amanhã
então.
Teukie chegou em casa e foi direto falar
com HeeChul e SiWon.
– Eu não acredito! – disse HeeChul em um
tom quase homicida. – Então é por isso... – ele não terminou a frase.
– Chullie se acalme, e conta o que você
esta omitindo.
– Não posso SiWon, ele me fez prometer
que não contaria a ninguém.
– Percebeu que quanto mais agente sabe
mais coisas podemos fazer para ajudar?
– Tudo bem, vocês se lembram do ultimo
ensaio que a Lilly foi, certo? No fim do ensaio ela beijou o Dong, e ele disse
que não poderia ficar com ela porque ela gostava de outro.
– Você ta brincando?
– Acho que ambos compreenderam mal os
argumentos um do outro. – concluiu HeeChul e então contou a eles exatamente o
que Dong disse ter acontecido naquela noite. – Ele estava falando de você...
– E se eu a conheço bem, ela estava
falando da amizade dos dois... – emendou SiWon.
– Foi o que eu imaginei, mas felizmente
eu já tenho algo preparado, só preciso que vocês falem com ele, porque eu não
vou poder, HyoYeon acha que ele não vai querer falar comigo. Como primeira
alternativa vamos tentar levá-lo para se despedir dela.
– E você acha mesmo que ele vai? –
perguntaram SiWon e HeeChul juntos.
– Eu sei que não, mais não custa tentar.
E se não der certo amanhã vocês só precisam fazer ele ouvir a verdade.
HeeChul e SiWon concordaram, então Teuk
teve uma outra idéia.
– O que vai fazer? – perguntou SiWon ao
ver Teuk começar digitar algo no celular.
– Mandando uma mensagem para a Lilly,
não se preocupem não vou falar nada do que inventaram, afinal ela nem deve
imaginar que isso aconteceu.
No outro lado da cidade Lilly recebera a
mensagem a véspera de sua partida, não poderia deixar de se espantar com o
texto.
“Ligue
para o Dong ou apareça aqui, vocês precisam conversar! Não vá embora sem se
despedir.”
– Ah Teukie! Apesar do jeito brincalhão
você é mais observador do que aparenta ser. Você deve ter percebido e por isso
nos deixou sozinhos naquela noite...
Ela simplesmente respondeu a mensagem
agradecendo e dizendo que iria tentar se despedir dele, o que Teukie achou ser
uma forma de acabar rápido com o assunto.
❝
♥ ❞
Naquela mesma noite os meninos apareceram de surpresa na
casa de Lilly para se despedirem dela, naturalmente Dong não quis ir. Ele havia
ficado em casa com a desculpa de ensaiar, o que todos sabiam ser mentira.
Assim que eles acabaram de sair Dong
ficou tentado em também ir dizer adeus a Lilly, porém se ele o fizesse não
poderia se controlar, e acabaria fazendo algo de que se arrependeria depois.
Seus pensamentos se tornaram inconstantes com o passar do tempo em que estava
sozinho, ele ficou imaginando se Teuk se despediria dela do adequadamente, ou
seja, do jeito que ele teria se despedido. Depois chegou a pensar em pedir para
que ela não fosse embora, mas essa idéia provou-se ineficiente, pois se alguém
teria que pedir isso a ela seria Teuk, talvez assim ela fosse feliz...
– Mas eu não sei se gostaria de ver os
dois juntos... – disse ele deitado em sua cama refletindo sobre tudo aquilo. –
Droga! Porque ele? Será que sou tão mal partido assim?
Aquela casa silenciosa não estava ajudando
em nada, a todo momento ele tinha devaneios, se lembrando das constantes
visitas que Lilly fazia a eles e dos jantares que as vezes ela teimava em
preparar, alegando que eles precisavam de uma folga da cozinha. Depois de um
tempo refletindo ele pegou as chaves do carro e saiu com o intuito de se
distrair um pouco. Ele iria para qualquer lugar em que não pudesse se lembrar
de Lilly.
Algumas horas depois Dong chegou em
casa, os rapazes ainda não haviam chegado, então ele foi direto para o quarto
adormecendo rapidamente com algumas imagens de Lilly em sua mente.
❝
♥ ❞
No outro dia ele foi acordado por SiWon,
comunicando que eles teriam que ir para o ensaio, ele havia dormido a manhã
toda, mas quando se levantou lhe pareceu que não havia dormido nada, pois
estava cansado e com um pouco de dor de cabeça.
Passaram a tarde toda ensaiando algumas
coreografias, Dong dançava normalmente, porém parecia que ele observava a cena
de longe, sua mente estava em outro lugar. A única coisa que ele percebeu foi
um sumiço repentino de Teuk, ele passou cerca de meia hora fora do teatro,
quando ele voltou o grupo estava no intervalo. Teuk foi direto falar com SiWon
e HeeChul que estavam anormalmente sentados um pouco mais distante do resto do
grupo. Após isso ele ensaiaram cerca de meia hora e Teuk comunicou a eles que
poderiam parar, pois mereciam descansar mais cedo.
Quando Dong estava saindo SiWon e
HeeChul o chamaram e disseram-lhe que precisavam lhe mostrar algo. Ambos se
dirigiram para uma espécie de estúdio que ficava no local enquanto os outros
membros estavam indo embora.
– Não se preocupe viemos de carro. –
informou HeeChul após Dong questionar que o motorista não lhes esperariam.
– Okay, mas o que vocês dois precisam me
mostra que não pode esperar? – pergunto Dong impaciente.
– Primeiro me responda, você ligou pra Lilly,
ou foi se despedir dela? – questionou SiWon
Dong lançou um olhar de censura para
HeeChul, que o ignorou e então respondeu: – Não faço a mínima idéia do motivo
de estar me perguntando isso, eu não pude ir me despedir dela tinha coisas para
fazer...
– Okay, melhor irmos direto ao assunto.
– disse HeeChul pegando um mini CD em seu bolso e colocando no aparelho de som
que estava ali perto. – Só escute o áudio inteiro e depois faça o que quiser.
Dong apesar de não estar entendendo nada
fez um gesto afirmativo com a cabeça enquanto HeeChul apertava o botão de play.
– Hey Jessica parabéns, você foi
realmente formidável! E você também Tiffany! – disse uma voz feminina.
– Geralmente somos, mais a que se refere
dessa vez HyoYeon? – perguntou a voz de Jessica...
– Não sabem da última? – disse HyoYeon”
– Mas o que...? – perguntou Dong sem
entender o motivo daquilo
– Shhh... Apenas escute! – repreendeu
SiWon.
– Acho que não... Do que exatamente você
esta falando? – Perguntava Tiffany
– Ora meninas, do plano maravilhoso de
vocês. Inventar que a Lillian estava perdidamente apaixonada pelo Teukie deu
certo. Dong parece estar a ignorando completamente.
Dong serrou os punhos assim que ouviu a
risada de Jessica e Tiffany.
– Bom devo confessar, foi mesmo um ótimo
plano, e agora aquela tapada vai embora sem nem ao menos saber que talvez ele
pudesse gostar dela tanto quanto ela gosta dele.
– Tanto quanto ela ama ele você quer
dizer não é Jéssica?
– É que seja HyoYeon, ela poderá
continuar amando ele... – disse Jessica de má vontade.
– Mas do outro lado do mundo sem causar
nenhum risco... – completou Tiffany.
– Sabe o que eu acho mais estranho? Era
tão visível o fato de ela amar o Dong, e ele nem mesmo percebeu isso. Tipo ela
o tratava mais carinhosamente...
– Aish HyoYeon não tem nada melhor pra
dizer não? – implicou Tiffany.
– Ele não perceberia, eu bem sei
disso... – disse Jéssica – De qualquer forma aquela sonsa volta pra casa
amanhã, e o caminho vai estar novamente livre..,
– Por mim ela poderia ir para o
inferno...
– Nossa Fany, acho que nem lá ela seria
bem recebida... – Caçoou Jessica.
Depois de um som de risadas HeeChul
desligou o som, Dong estava furioso consigo mesmo.
– Não passo acreditar em como eu fui
idiota! É assim tão visível? – perguntou ele exasperado.
– Completamente... – HeeChul e SiWon
disseram ao mesmo tempo.
– E o fato de você amar ela também... –
HyoYeon disse enquanto saia com Teuk de trás das cortinas que haviam no fundo
da sala.
– Você sabia disso? – Perguntou Dong a
garota.
– Ela ficou sabendo como você tinha
reagido quando eu contei, e gravou o áudio pra nos ajudar. – Teuk explicou.
– Se tivesse sabido de tudo antes teria
desmentido essa história há mais tempo.
– Obrigada HyoYeon... – disse Dong a ela
e se virou para Teuk – Eu... Desculpe-me por tratar você mal durante esse
ultimo mês...
– Tudo bem, acho que não me controlaria
muito bem se estivesse em seu lugar. – respondeu o mais velho.
– E agora que vai fazer? – Perguntou
SiWon.
Dong não conseguia pensar em mais nada,
ele precisava encontrar Lilly e dizer a ela o que sentia, contar-lhe porque
agiu daquele jeito na noite do ensaio, e também pedir-lhe desculpas.
– Eu preciso ir vê-la, não posso a
deixarela ir embora.
– Tome, seu carro esta lá fora, por isso
eu sumi àquela hora. – disse Teukie ao
atirar as chaves para Dong.
– Obrigado... – Ele mal havia respondido
e já desapareceu pela porta.
– É acho que enfim eles vão se acertar.
– Teukie disse ao se jogar no sofá.
– Realmente espero que sim. – disse HyoYeon,
contente consigo mesma por tudo ter dado certo.
– E assim Dong vai deixar seu mal humor
para trás... – disse SiWon rindo.
– Não comecem... – HeeChul o compreendia
perfeitamente, então não pretendia julgá-lo. – Só espero que ele chegue a
tempo. Ela não comentou a que horas o vôo sairia comentou?
– Vai dar tempo, ela iria pegar um dos
últimos vôos... – afirmou SiWon
❝
♥ ❞
Agora faltavam cerca de 3 horas para Lilly
embarcar, ela estava guardando a rosa e o lenço na sua bolsa de mão, tomando o
cuidado de deixar a rosa com as pétalas para fora assim elas não amassariam,
pois mesmo sendo só uma rosa artificial para os outros para ela era tudo. De
repente a campainha tocou, e enquanto ela foi colocar a bolsa no sofá tocou
mais uma vez. Fosse quem fosse parecia estar mesmo aflito.
– Só um minuto – gritou ela.
Lilly ficou surpresa ao abrir a porta e
encontrar Dong para a sua frente, com um olhar ansioso e preocupado a
encarando. Ele estava visivelmente ofegante, devido ter subido três andares
pela escada, pois não conseguiu agüentar esperar o elevador. Tudo que ele
queria naquele momento era confirmar o que SiWon e HeeChul haviam lhe dito.
– Eu... Desculpa aparece aqui sem
avisar... Eu preciso falar com você.
Lilly não conseguia entender o motivo
daquela visita inesperada, e menos ainda aquele olhar atormentado de Dong. Ela
simplesmente o levou até a sala se sentou em na poltrona e fez sinal para ele
se acomodar no sofá. De um modo estranho, apesar de seu subconsciente estar
feliz por ver Dong ali, ela se sentia anormalmente desconfortável.
– Lilly eu queria... – as palavras de
Dong morreram assim que ele percebeu o que estava junto à bolsa dela.
Ela
só levaria à rosa se tivesse algum significado certo? Então aquela noite tinha
realmente significado algo para ela também? Era estranho
ele se perguntar isso depois de ter ouvido tudo o que SiWon, LeeTeuk, HyoYeon e
HeeChul lhe mostraram, mas parecia mais real se ele ficasse sabendo da verdade
a partir de Lilly, e ver aquela rosa ali, era uma prova ainda mais palpável.
Quando Lilly percebeu qual era o objeto
que Dong olhava com tanto interesse ela quis enfiar a cara em um buraco.
Presumira que ele foi até lá para salvar o que restara da amizade dos dois e
ela, mais uma vez, estragara tudo.
– Você a guardou todo esse tempo? Iria
levá-la com você para o Brasil? – perguntou ele num tom controlado.
– Sim, iria levá-la, guardar para mim...
Como uma lembrança sua... – Quando ela
percebeu que havia dito as ultimas palavras em voz alta não pode se conter e
desviou o olhar do rosto de Dong. Esse por sua vez sentiu seu coração dar
piruetas no ar, porém uma parte dele ainda precisava ouvi-la dizer o que
sentia. Num impulso ele se levantou e caminhou de um lado para outro.
– Então devo presumir que seja verdade o
que Teuk e SiWon me contaram... – Dong escolhera dizer apenas os nomes dos
dois, pois eles eram os mais próximos dela – Você realmente se...
– Se estou apaixonada por você? Sim
é verdade... – ela não podia mais negar isso, não com Dong perguntando tão
diretamente, e, além disso, se desse tudo errado ela estaria voltando para o
Brasil em algumas horas.
Ela se levantou e virando-se de costas,
esperando que ele saísse mais uma vez sem nem se quer olhá-la nos olhos. O que Lilly
não sabia era que Dong estava explodindo de alegria naquele instante. Ele mal
conseguira assimilar aquelas palavras e por um momento pensou ter entendido
errado, porém a razão logo iluminou sua mente fazendo-o perceber que estava
esperando tempo demais, então ele atravessou rapidamente a sala, decidido a
fazer o que ficou tentado durante esse ultimo mês.
Ele foi até Lilly e a virou de frente
para ele levantando seu queixo para que ela o olhasse nos olhos.
– Agora eu tenho que lhe contar uma
coisa... Eu também me apaixonei por você... – dizendo isso ele acabou com a
distancia que existia entre eles, puxando Lilly pela cintura de um jeito
carinhoso. Ele roçou os lábios nos dela levemente, Lilly instintivamente
entreabri-os um pouco mais, o que foi a deixa para que Dong a beijasse.
Lilly sentia como se tivesse envolvida
no mais fino veludo, os braços de Dong se mostraram protetores e carinhosos,
envolvendo-a aos poucos com um jeito sedutor. Nenhum deles desejava estar em
outro lugar, nem com outra pessoa. Cada segundo perdido pareceram cominar
naquele beijo, que aos poucos foi passando de apaixonado a exigente.
Lilly se deixou levar de tal maneira
pelo calor e encanto daquele beijo que quando percebeu Dong havia deitado-a no
sofá e seu corpo estava novamente sobre o dela. Ele a beijava apaixonadamente
como se aquele beijo pudesse curar todos os desentendimentos que haviam
acontecido.
Quando Lilly voltou a raciocinar com
coerência, se é que isso poderia acontecer enquanto Dong a beijava, ela
analisou o que havia acontecido nos últimos minutos. Porém não conseguiu
imaginar o que havia causado uma mudança tão repentina em Dong. Por mais que
gostasse da mudança ela precisava entender, então foi diminuindo a intensidade
do beijo até interrompê-lo.
Ela encostou o rosto no peito dele e
ficou admirando-o, um sorriso brincava no canto do rosto de Dong, ele realmente
estava muito feliz por tê-la ali em seus braços, Lilly por sua vez ao mesmo
tempo em que tentava entender, pensava que aquilo era melhor do que tudo que
algum dia ela pode ter imaginado.
– Dong... – ele acariciava os cabelos
dela a olhando tão fixamente como se procurasse ter certeza de que não estaria
sonhando – Você me deixou confusa...
– É realmente eu lhe devo uma
explicação, e um pedido de desculpas... – disse ele um pouco sem graça.
– Pedido de desculpas? Agora você me
deixou mais confusa ainda...
– Bem... – disse ele se sentando direito
e trazendo Lilly para junto de si – Lembra da noite em que você me beijou no
teatro?
– Lembro... – Lilly não pode deixar de
se achar idiota mesmo estando ali com ele, e não pode deixar de virar o rosto.
– Não fica assim hanbeon nae... Se
alguém deve ficar sem graça e sentir culpa sou eu... – ele disse acariciando o
rosto de Lilly
– Mas fui eu quem te beijei num impulso
idiota... – Lilly não acreditava que depois de tudo ele ainda era capaz de se
julgar culpado.
– E graças a esse impulso e a ajuda de
quatro amigos resolvemos um mal entendido. – disse com sorriso torto.
– Mal entendido?
– Sim, como eu estava dizendo, na noite
em que você me beijou eu estava totalmente perturbado, e devo admitir louco de
ciúmes, por causa de algo que ouvi sobre você estar apaixonada pelo Teuk.
– O que? Como é que é? – Lilly não pode
controlar o tom de incredulidade em sua voz.
– Melhor começar pelo começo... – Dong
então disse a Lilly o que havia escutado nos corredores da SM, e explicou a ela
porque tinha agido daquela maneira na noite do ensaio, e a que se referia
quando falou com ela, além de contar sobre o que SiWon, HeeChul, HyoYeon e
LeeTeuk haviam feito para que o casal se entendesse.
– Teukie sempre me dizia para ir te
procurar, e resolver o que acontecer... – comentou Lilly agora estava aninhada
no colo de Dong.
– Aquelas duas escolheram mal, Teuk
acabou sendo nosso maior aliado... – com tudo resolvido Dong já consegui fazer
piada.
–
Ele é um bom cupido – disse Lilly rindo.
– É sim, se não fosse por ele à essa
hora eu estaria trancado no meu quarto e você prestes a pegar um vôo para o
Brasil...
– OMG! – disse Lilly se sentando – Dong,
eu não posso ficar! Eu fui transferida, bem eu pedi transferência, segunda-feira
começo à trabalhar em São Paulo!
Dong ficou estático, ele não poderia
deixá-la ir embora, não agora que tudo se resolvera. Havia varias coisas que
ele queria fazer junto com ela, e não poderia deixar sua amada fugir de seus
braços outra vez.
– Você não pode ir! – conseguiu dizer,
sua expressão era de quase dor – Não posso te perder outra vez...
Lilly o abraçou: – Também não quero, mas
eu preciso trabalhar...
– Você não precisa, pode vir morar com
agente, acho que nenhuns dos rapazes ligariam...
– Dong! – Lilly o interrompeu sem
alterar o tom de voz meigo – Você realmente acredita que sou o tipo de pessoa
que vive nas costas dos outros?
– Não meu amor, eu só pensei...
– Não posso, se for ficar preciso tentar
conseguir meu emprego de volta, ou um outro, não vou ser um peso para ninguém.
– Tudo bem foi uma idéia ruim... – disse
ele em tom de desculpa, e então se lembrou de uma solução. – Mas, pelo que seu
chefe disse você teria a opção de mudar de idéia até a hora do embarque e se
isso acontecesse deveria comunicá-lo.
– É verdade! Tinha me esquecido disso!
Eles não conseguiram outra pessoa para me substituir... Espera um pouco, como
você sabe disso, ele só fez esse comentário...
– Ontem no jantar de despedida. –
disseram os dois ao mesmo tempo.
– Mas o Teuk disse que você estava
realmente ocupado e não poderia ir.
– Na verdade, eu estava em casa tentando
não pensar em você, mas como estava um pouco complicado, acabei saindo e acho
que o destino me levou até você... – disse ele simples.
– Você estava me espionando? – Lilly
tentava parecer indignada.
– Admirando cairia melhor. – disse ele
com um sorriso travesso – Fiquei sentado em uma das mesas mais afastadas do
restaurante de modo que pudesse observar e ouvir vocês sem que percebessem.
– Devia ter tentado falar comigo. –
disse ela o beijando carinhosamente.
– Não queria atrapalhar o suposto
casal... – disse Dong rindo da situação que agora lhe parecia surreal.
– Não sei como isso foi acontecer... – Lilly
balançava a cabeça tentando tirar a imagem dela e Teukie que ser formou em sua
mente. – Não faz o mínimo sentido...
– Pra mim também não tem mais nexo.
Agora toma – ele entregou seu celular para ela – Ligue para seu chefe e diga
que você vai ficar permanentemente em Seul.
– Hum... Eu vou é ? – disse ela
brincando.
– Vai sim... Nem que eu tenha de te
seqüestrar... – Dong tentou ameaçá-la mais acabou parecendo doce fazendo com
que Lilly risse.
– Acho que não vou me incomodar nenhum
pouco com essa idéia...
Lilly se aconchegou ainda mais ao peito
de Dong que a beijou mais uma vez apaixonadamente. Ambos agora sabiam que
pertenciam um ao outro e que não haveria mais mal entendidos que os
atrapalhariam.
T H E E N D!
❝
♥ ❞
NOTA: Queria agradecer
especialmente a quarto pessoinhas que amo e sempre estão por perto me ajudando
com as fics, Felipe, Bell e Lelis vocês são incomparáveis! E por último mais
não menos importante agradecer a Ryo por me ajudar com o título da fic.
Comentário by Bell, colado da antiga pagina http://i56.tinypic.com/19qu78.jpg
ResponderExcluirBoom, em 1ºríssimo lugar, quero dizer que você a melhor amiga "virtual- real" que alguém pode ter.. Que sua amizade são verdadeiramente importantes pra mim e que nada neste mundo pode me fazer esquecer de todo o amor e carinho que sinto por ti...
2º Esse seu blog tá lindo, simplesmente perfeito.... Amei de verdade tudo aqui..
3º A sua fic não pdoeria ter terminado melhor.... Fico imaginando qndo o Teuk vai ter alguém pra sequestrar tbm (LEVA EU!!!) haha... sério ameii mesmo Pryh de verdade.... fico perfeita....
Amo vc amoráà....
Sempre e para sempre
AAAAAAAAAAAAAAAh que fofo *u* /parei e_e
ResponderExcluirMuito boa fic, sério. Não só a história como a o jeito de você escrever, tudo muito aprovado qq
Que casal mais cut cut eles dois amei, o Dong é mesmo um doce ne? ♥ E a Pryh perfeita apra ele, se você ler esse review e tiver alguma ourta história (hétero q) sua para me recomendar, lerei com prazer ;D
@Akaimatsumoto
ResponderExcluirQue bom que gostou da fic ^^^
Apesar que não acho que seja a minha melhor quanto a escrita -q mais ainda assim adoro ela kkkk. E sim Hae é um docinho ♥ e isso sempre me inspira a escrever *-*
Bom todas as minhas estórias são hetero, mas as que mais gosto é até agora eh Estro das one, mais acho que vale recomendar Doce Implicância porque ela é bem engraçada ^^